Prevalência de anemia ferropriva da população indígena nas regiões do Brasil: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23898Palavras-chave:
Anemia ferropriva; Aspectos epidemiológicos; Brasil; Saúde de populações indígenas.Resumo
A anemia ferropriva é um problema de saúde global originado por um longo período de déficit entre a quantidade de ferro biologicamente disponível no organismo e a sua necessidade orgânica, reduzindo no número de hemoglobina e a capacidade de transporte de oxigênio feito por esta proteína. Nesse contexto o objetivo geral desse projeto é observar os aspectos epidemiológicos de anemia ferropriva em populações indígenas rurais e urbanas do Brasil. Tendo como objetivos específicos: Descrever a prevalência da anemia ferropriva nessa população; avaliar a incidência da anemia na população indígena; comparar os dados epidemiológicos nas diferentes regiões e etnias no Brasil. Para tanto, será desenvolvido um estudo de revisão integrativa da literatura, com procedimento descritivo e comparativo, utilizando como fonte de dados a bibliografia da anemia ferropriva em populações indígenas no Brasil. O estudo será conduzido por meio da seleção de estudos nos bancos de dados: Google Acadêmico, Scielo – Scientific Electronic Library Online, Lilacs – Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde e Pubmed – U. S. National Library of Medicine seguindo uma estratégia de busca conforme os descritores: “Anemia Ferropriva”, “Epidemiologia”, “Indígenas”, “Brasil”, “População indígena” e “Anemia por deficiência de ferro”, tendo como universo de tempo de 10 anos (2011-2021).
Referências
Andrade, E. C., Leite, I. C. G., Rodrigues, V. O., Cesca, M. G. (2010).Parasitoses intestinais: uma revisão sobre seus aspectos sociais, epidemiológicos, clínicos e terapêuticos. Rev. APS.13(2), 231-240.
Arcanjo, F. P. N. et al. (2018). Iron Pots for the Prevention and Treatment of Anemia in Preschoolers. Indian Journal of Pediatrics, 85(8), 625-631.
Borges, M. C. et al, (2016). Anemia among indigenous women in Brazil: findings from the First National Survey of Indigenous People's Health and Nutrition. BMC Women’s Health, 16(7).
Brasil, Ministério da Saúde, (2009). Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança/Ministério da Saúde. Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. Brasília: Ministério da Saúde.
Barreto, C. T. G, Cardoso, A. M, Coimbra jr, Carlos, E. A, (2014). Estado nutricional de crianças indígenas Guarani nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública.30(657-662).
Brasil(2021). Indigenous peoples rights international (ipri). Articulação dos povos indígenas do brasil (apib). Uma anatomia das práticas de silenciamento indígena: Relatório sobre criminalização e assédio de lideranças indígenas no Brasil. https://www.iprights.org/images/resources/downloadables/Uma_Anatomia_Das_Prticas_De_Silenciamento_Indgena_2021.pdf.
Carlos JR, E. A, (2014) Saúde e povos indígenas no Brasil: reflexões a partir do I Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição Indígena. Cadernos de Saúde Pública. 30, 855-859.
Cintra, S. M. P. (2018) Prevalência de anemia e suas relações entre mães e filhos pré-escolares em um município de elevado índice de desenvolvimento humano. 2018. 93 f. Monografia/tese (Pós-graduação em Saúde pública) – Universidade de São Paulo. São Paulo: Usp.
Coimbra Jr, C. E. A. (2014). Saúde e povos indígenas no Brasil: reflexões a partir do I Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição Indígena. Caderno Saúde Pública, 30(4), 855-859. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00031214.
Coimbra Jr. C. E. A., Santos, R. V., Escobar, A. L. (2005), orgs. Epidemiologia e saúde dos povos indígenas no Brasil [online]. Rio de Janeiro: Editora fiocruz, Rio de Janeiro: abrasco,260. https://static.scielo.org/scielobooks/bsmtd/pdf/coimbra-9788575412619.pdf.
Ferreira & Aline Alves et al. (2017). Anemia e níveis de hemoglobina em crianças indígenas Xavante, Brasil Central. Revista Brasileira de Epidemiologia, (20),102-114.
Fiocruz. (2010). Fundação Oswaldo Cruz. Inquérito nacional revela perfil de saúde e nutrição dos povos indígenas.https://agencia.fiocruz.br/inqu%C3%A9rito-nacional-revela-perfil-de-sa%C3%BAde-e-nutri%C3%A7%C3%A3o-dos-povos-ind%C3%ADgenas.
Garnelo, L. et al. (2019). Avaliação da atenção pré-natal ofertada às mulheres indígenas no Brasil: achados do Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, (35),3.
Garanito, M. P, Pitta, T. S, Carneiro, J. D. A. (2010) Deficiência de ferro na adolescência. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. 32,(l.2) ,45-48.
Gonjito, T. L. et al. (2017). Prática profilática da anemia ferropriva em crianças na estratégia saúde da família. Revista de Enfermagem do Centro oeste mineiro. (7),1-8.
Heck, E., Loebiens, F., Carvalho, P. D. (2005) Amazônia indígena: conquistas e desafios. Estudos avançados, 19(53), 237-255.
Ianelli, R. V. (2000). Epidemiologia da malária em populações indígenas da Amazônia. In: Doenças Endêmicas: Abordagens Sociais, Culturais e Comportamentais (R. B. Barata & R. Briceno-León, orgs.). Editora Fiocruz.
Ibge – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021). Censo demográfico de 2010. Brasil.https://indigenas.ibge.gov.br/apresentacao-indigenas.html.
Lício, J. S. A., Fávaro, T. R., Chaves, C. R. M. de M. (2016). Anemia em crianças e mulheres indígenas no Brasil: revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva,21(8), 2571-2581. 10.1590/1413-81232015218.00532015.
Macqueen, B. C. et al. (2019). Screening umbilical cord blood for congenital Iron deficiency. Blood Cells, Molecules Diseases, (77),95-100.
Magalhães & Elma Izze da Silva et al. (2018). Prevalência de anemia e determinantes da concentração de hemoglobina em gestantes. Caderno Saúde Coletiva, 26(4),384-390. 10.1590/1414-462X201800040085.
Maranhão, H. de S. (2018) Consenso sobre anemia ferropriva: mais que uma doença, uma urgência médica! Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP. sbp.
Miranda & Vanessa Iribarrem Avena et al. (2020). Recomendação e uso de sulfato ferroso em crianças de 12 e 24 meses de idade: avaliação da coorte de nascimentos de Pelotas, Rs, de 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, (23), e200023.
Neves, J. L. (1996). Pesquisa qualitativa – características, usos e possibilidades. Caderno de Pesquisas em Administração,1(3).
Oliveira, L. B. M. et al. (2021). Anemia ferropriva na gravidez e a suplementação de sufato ferroso. Brazilian Journal of Development,7(5),48225-48233.
Oms. organização mundial da saúde. (2011). World Health Organization [homepage on the Internet]. The global prevalence of anaemia in 2011. Geneva: Who, 2015 http://www.who.int/nutrition/publications/micronutrients/global_prevalence_anaemia_2011/en/.
Oms. Organização mundial da saúde. (2012). World Health Organization. Guideline: daily 14iron and folic acid supplementation in pregnant women [Internet]. Genebra15: World Health Organization.
Pereira, J. F., Oliveira, M. A. A., Oliveira, J. S. (2012). Anemia em crianças indígenas da etnia Karapotó. Revista Brasileira Saúde Maternidade Infantil, 12(4),375-382.
Rocha, É. M. B. et al. (2020). Anemia por deficiência de ferro e sua relação com a vulnerabilidade socioeconômica. Revista Paulista Pediátrica, (38),1-8. http://dx.doi.org/10.1590/1984-0462/2020/38/2019031.
Ruz, M. et al. (2012). Heme- and nonheme-iron absorption and iron status 12 mo after sleeve gastrectomy and Roux-en-Y gastric bypass in morbidly obese women. The American Journal of Clinical Nutrition, 96(4), 810–7.
Silva & Pâmela Alves et al. (2018). Associação entre a presença de anemia ferropriva com variáveis socioeconômicas e rendimento escolar. Medicina (Ribeirão Preto, Online), 51(4),271-80. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v51i4p271-280.
Tollefson D, Bloss E, Fanning A, Redd JT, Barker K, McCray E.(2013) Burden of tuberculosis in indigenous peoples globally: a systematic review. Int J Tuberc Lung Dis . 17(9):1139-1150.
Yamagishi, J. A. et al. (2017). Anemia ferropriva: diagnóstico e tratamento. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, 8(1),99-110.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Cledionicy Bayma de Souza; Uziel Ferreira Suwa; Jessica Vanina Ortiz
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
