Internações hospitalares por gastroenterites em uma capital da Amazônia Ocidental: um panorama epidemiológico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28847Palavras-chave:
Diarreia; Gastroenterite; Perfil de saúde.Resumo
As internações hospitalares por gastroenterites se caracterizam por condições evitáveis, sensíveis e tratáveis da Atenção Primária à Saúde. Analisar a prevalência de internações hospitalares por gastroenterite em uma capital da Amazônia Ocidental. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, realizado de forma transversal e abordagem quantitativa no município de Porto Velho, Rondônia, a partir do levantamento das variáveis (idade, sexo, raça/cor, estabelecimento de saúde, caráter de atendimento, ano de atendimento e média de permanência de internação) de crianças menores de 4 anos de idade no Departamento de Informática do SUS (DATASUS), no período entre 2010 a 2020. Posteriormente, foi realizada análise estatística descritiva dos resultados no programa Microsoft Excel. Houve 2.045 registros de internações por gastroenterites em Porto Velho, das quais a maioria era de 1 a 4 anos (67,3%) e, independentemente da faixa etária era do sexo masculino (54,9%), raça/cor parda (83,5%), com atendimento realizado no Hospital Infantil (92,9%) em caráter de urgência (99,8%), com diminuição dos atendimentos e aumento na média do tempo de permanência de internação. Diante destes achados, é essencial refletir sobre o planejamento, desenvolvimento e efetividade de medidas preventivas e estratégias de intervenção sustentáveis para o controle das gastroenterites.
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