Determinantes da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos na alta hospitalar de pacientes com insuficiência cardíaca
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.29735Palavras-chave:
Insuficiência cardíaca; Força muscular; Qualidade de vida.Resumo
Introdução: A distância percorrida durante o teste de caminhada de seis minutos (DTC6) é utilizada como preditor para mortalidade e reinternações em pacientes com insuficiência cardíaca. Objetivo: Identificar quais os fatores determinantes da DTC6 na alta hospitalar de pacientes com insuficiência cardíaca. Métodos: Trata-se de um estudo clínico do tipo descritivo e transversal. Pacientes com idade entre 18 a 80 anos e classe funcional de I a III foram elegíveis. Aqueles que possuíam algum tipo de transtorno psiquiátrico, cognitivo ou locomotor; fibrilação atrial; uso de marcapasso cardíaco de frequência fixa não foram elegíveis. Foram coletados dos prontuários: nome; idade; sexo; IMC (índice de massa corporal); fração de ejeção do ventrículo esquerdo; hemoglobina; glicemia em jejum; etiologia da doença; tempo de diagnóstico; tempo de internamento; presença de fatores de risco para doenças cardiovasculares; presença de infecção. A força muscular do movimento de extensão de joelhos foi avaliada pela dinamometria, a qualidade de vida com o Perfil de Saúde de Nottingham (PSN), o nível de atividade física prévio pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e a DTC6. Resultados: sessenta pacientes fizeram parte da amostra final (58,3% do sexo masculino; idade média de 56,23±10,44 anos). As variáveis selecionadas da análise multivariada foram: Idade (p=0,057), Dinamometria (p=0,004), PSN total (p=0,017) e IPAQ (p=0,018). R=0,72 e R²=0,53 com p <0,05 e a média da DTC6 foi 393,16±42,80 metros. Conclusão: Neste estudo os determinantes da DTC6 foram: Idade, Média total da dinamometria de joelhos, PSN total e IPAQ.
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