Remoção químico-mecânica da carie com gel de papaína como alternativa no tratamento em odontopediatria
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37594Palavras-chave:
Cárie dentária; Papacárie®; Remoção químico-mecânica; Odontopediatria.Resumo
Introdução: O atendimento de pacientes infantis é um grande desafio na clínica odontológica, a princípio ela dificuldade no controle da criança, e posteriormente, porque a cárie na dentição decídua apresenta rápida progressão. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão da literatura com relação à lesão cariosa em crianças e o tratamento alternativo através do gel Papacárie®. Metodologia: Este trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica online de artigos científicos. Resultados: Os tratamentos restauradores convencionais utilizam instrumentos rotatórios e brocas, o que elevam o nível da dor, causam desconforto aos pacientes como ansiedade e estresse, além das desvantagens de ter uma exposição pulpar e remoção de tecido sadio. Resultados e discussões: Essa técnica dispensa o uso de anestesia local, canetas de alta rotação e por último o isolamento absoluto, contribuindo para uma melhor aceitação dos pacientes diante do tratamento uma vez que minimiza a situação de estresse com a dor e fobia. Conclusão: Esse método está em concordância com o que preconiza a odontologia moderna, o qual propõe a utilização de métodos minimamente invasivos, optando por uma maior preservação da estrutura dentária.
Referências
Albrektsson, T. O., Bratthall, D., Glantz P. J., & Lindhe, J. T. (2001). Tissuepreservation in caries treatment. London: Quintessence.
Araújo, L. F., et al. (2018). Cárie precoce da infância: uma visão atual em odontopediatria. Rev. UNINGÁ, Maringá, 55(S3), 106-114.
Araújo, N. C., Oliveira, A. P. B., Rodrigues, V. M. S., & Andrade, P. M. M. S. (2007). Avaliação do selamento marginal de Restaurações adesivas após o uso de gel de papaína. PesqBrasOdontopedClínIntegr, 1(7), 67-73.
Bergmann, J., Leitão, J., Kultje, C., Bergmann, D., & Clode, M. J. (2005). Removingdentine caries in deciduousteethwithCarisolv: a randomised, controlled, prospectivestudywithsix-month follow-up, comparingchemomechanicaltreatmentwithdrilling. Oral Health Prev Dent. 3, 105-11.
Bjørndal, L., et al. (2019). Management ofdeep caries andtheexposedpulp.IntEndod J. Oxford, 52(7), 949-973.
Braga, M. M., Mendes, F. M., & Ekstrand, K. R. (2010). Detectionactivity assessment anddiagnosisof dental caries lesions. Dent. Clin. North. Am. 54 (3): 479-93.
Braga, M. M., Mendes, F. M., & Imparato, J. C. P. (2008). A doença Cárie Dentária. In: Imparato, J. C. P., Raggio, D. P., & Mendes, F. M. Selantes de fossas e fissuras: quando como e por quê? 1. ed. São Paulo: Livraria Santos Editora.
Bussadori, S. K., Castro, L. C., & Galvão A. C. (2005). Papain gel: a new chemo-mechanicalcariesremovalagent. J ClinPediatrDentWinter; 30(2), 115-119.
Carrillo, C. M., Tanaka, M. H., Cesar, M. F., Camargo, M. A., Juliano, Y., & Novo, N. F. (2008). Use ofpapain gel in disabledpatients. J Dent Child (Chic), 75(3), 222-228.
Carvalho, C. W., et al. (2022). Cárie na primeira infância: Um problema de saúde pública global e suas consequências à saúde da criança. International Journal Of Science Dentistr. 2(58), 50-58.
Côrrea, M. S. N. (2005). Odontopediatria na 1ª infância. (2ª. ed.): Santos, 230
Corrêa, F. N. P., et al. Chemical Versus Conventional Caries RemovalTechniques in Primary Teeth: A MicrohardnessStudy. J Clin Pediatr Dent, 3, 189-194.
Dias, A. C. G., Raslan, S., & Scherman, A. P. (2011). Aspectosnutricionais relacionados à prevenção de cáries na infância. ClipeOdonto, 3(1), 37- 44.
Feitosa S., & Colares V. (2003). As repercussões da cárie precoce na infância na qualidade de vida de pré-escolares. Revista Íbero-americana de Odontopediatria& Odontologia de Bebê.
Fejerskov, O. L. E., et al. Cárie Dentária: A doença e seu tratamento clínico. São Paulo: SANTOS, 2011.
Feldens, C. A., & Kramer, P. F. (2013). Cárie dentária na infância: uma abordagem contemporânea. São Paulo: Santos, (2), 165- 169.
Galbiatti F., Gimenez C. M. M., & Moraes A. B. A. (2002). Odontologia na primeira infância: sugestões para a clínica do dia-a-dia. Jornal Brasileiro de Odontopediatria e Odontologia do Bebê.
Guedes, C. C., et al. (2006). Remoção química e mecânica de lesão de cárie em dente hipoplásico utilizando-se gel à base de Papaína Papacárie: Relato de caso clínico. ConScientiae Saúde, 5, 59-65.
Honorio, H., et al. (2009). Aspectos clínicos da utilização do gel de papaína e cloramina na remoção da cárie dentária. RFO [serial onthe Internet].
Macedo, L. Z., & Ammari M. M. (2012). Cárie da primeira infância: conhecer para prevenir. Decayofkindergsrten: learntoprevent http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/rcs/article/download/2411/1178
Mackenzie, L., & Banerjee, A. (2017). Minimallyinvasive direct restorations: a practicalguide. Br Dent J. 223(3), 163-171.
Maltz, M., & Carvalho, J. (2003). Diagnóstico da doença cárie. In: Kriger L. Promoção de saúde bucal. (3ª ed.): Artes Médicas.
Massara, et al. (2012). Tratamento Restaurador Atraumático Modificado (ARTm). Pesquisa Brasileira de Odontopediatria e Clinica Integrada. Revista UEPB. João Pessoa: 12(3), 303-306.
Mello, H. R., Costa, K. T., Gonzales, M., & Fraga, R. C. (2008). Influência do uso do Papacárie® nas propriedades de sistemas adesivos. Rev. bras. Odontol., 65(1), 8-11.
Miyata, L. B., Bonini G. C., Calvo A. F. B., & Politano G. T. (2014). Reabilitação estética e funcional em paciente com cárie severa da infância: relato de caso. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas.
Pereira, A. A., Freitas, I. C., & Mendonça, S. M. S. (2013). A Utilização do gel de Papacaína em lesões cariosas dentinárias, Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo, 25(1), 68-76.
Raggio, D. P., et al. (2001). Remoção químico - mecânica de tecido cariado em paciente portador de Síndrome de Down- Relato de caso clínico. JBP, 4(19), 191-6.
Soares, G. G., et al. (2012). Métodosde detecção de cárie. Rev. bras. odontol., 69(1), 84-9.
Thylstrup, A., & Fejerskov, O. (2001). Cariologia clínica (3ª. ed.): Ed. Santos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Daiana Serra Costa Correa; Márcia Monick Marques Pontes; Evenny Khayla Weyne Almeida de Queiroz; Juliana Lopes de Sá ; Gabriela de Figueiredo Meira; Karina Alessandra Guimarães Barbosa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.