Atividade antibacteriana da solução aquosa bruta de flores de Brugmansia suaveolens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.38140

Palavras-chave:

Brugmansia suaveolens; Propriedades antibacterianas; Staphylococcus aureus.

Resumo

O uso indiscriminado de antibióticos resulta no aparecimento de bactérias super resistentes e que acarretam grandes problemas para a saúde pública. Portanto, novos compostos com propriedades antibacterianas são pesquisados para uma possível via de tratamento. A Brugmansia suaveolens, planta com propriedades psicoativas, é dotada de compostos químicos como os alcaloides, cumarinas, flavonoides, esteroides e hidrocarbonetos e que podem apresentar atividade antimicrobiana. Portanto, o presente estudo teve como objetivo verificar a atividade antibacteriana da solução aquosa bruta das flores desse vegetal. Foi realizado um estudo experimental, onde foi necessária a preparação da solução aquosa bruta das flores de Brugmansia suaveolens, seguida dos procedimentos para avaliação da atividade antibacteriana e posterior análise dos resultados obtidos. Percebeu-se a ação antibacteriana na espécie Staphylococcus aureus, apresentando halo inibitório de 25 mm em solução de 1000mg/ml e 23 mm em 500mg/ml. Por fim, nota-se a atividade antimicrobiana do vegetal em Staphylococcus aureus, no entanto são necessários mais estudos para total compreensão do potencial antimicrobiano da planta.

Referências

Algradi, A. M., Liu, Y., Yang, B.-Y., & Kuang, H.-X. (2021). Review on the genus Brugmansia: Traditional usage, phytochemistry, pharmacology, and toxicity. Journal of Ethnopharmacology, 279, 113910. https://doi.org/10.1016/j.jep.2021.113910

Capasso, A., & Feo, V. D. (2002). Central Nervous System Pharmacological Effects of Plants from Northern Peruvian Andes: Valeriana adscendens, Iresine herbstii and Brugmansia arborea. Pharmaceutical Biology, 40(4), 274–293. https://doi.org/10.1076/phbi.40.4.274.8473

CLSI - Clinical and Laboratory Standards Institute.(2020) Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing; Twenty-Fourth Informational Supplement. CLSI document M100-S24. Wayne, PA: Clinical and Laboratory Standards Institute

Dickel, O. E., Aguiar, R. B., Geracitano, L., Monserrat, J. M., & Barros, D. M. (2010) Efeitos Efeitos comportamentais e neurotóxicos do extrato aquoso de Brugmansia suaveolens em ratos. Revista Brasileira de Farmacologia, 91(4), 189-99.

Faria, M. (2021). “Plants of the Gods” and their hallucinogenic powers in neuropharmacology — A review of two books. Surgical Neurology International, 12, 343. https://doi.org/10.25259/sni_560_2021

Ferrari, A. L. S., Costa, K. A., Ferreira, V., Buliam, A. L., Calazans, R. da S. P., Faria, G. D. da S., & Salvi, J. de O. (2019). Prospecção fitoquímica e citotoxicidade aguda das flores de Carnegiea gigantea (engelm) britton & rose. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 6 (1), 268-281.

Imran, M., khan, A. S., khan, M. A., Saeed, M. U., Noor, N., Warsi, M. H., & Qadir, Dr. A. (2021). Antimicrobial activity of different plants extracts against Staphylococcus aureus and Escherichia coli. Polymers in Medicine, 51(2), 69–75. https://doi.org/10.17219/pim/143424

Naz, S., Siddiqi, R., Ahmad, S., Rasool, S. A., & Sayeed, S. A. (2007). Antibacterial Activity Directed Isolation of Compounds from Punica granatum. Journal of Food Science, 72(9), M341–M345. https://doi.org/10.1111/j.1750-3841.2007.00533.x

Nencini, C., Cavallo, F., Bruni, G., Capasso, A., De Feo, V., De Martino, L., … Micheli, L. (2006). Affinity of Iresine herbstii and Brugmansia arborea extracts on different cerebral receptors. Journal of Ethnopharmacology, 105(3), 352–357. https://doi.org/10.1016/j.jep.2005.11.022

Pereira, I. A. (2003). Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Staphylococcus aureus resistente à meticilina. Coimbra: Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.

Petricevich, V. L., et. al. (2020). Chemical Compounds, Pharmacological and Toxicological Activity of Brugmansia suaveolens: a review. Plants, 9(9), 1161. http://dx.doi.org/10.3390/plants9091161

Oliveira, R. B., Godoy, S. A. P. & Costa, F. B. (2003). Plantas tóxicas. Conhecimento e prevenção de acidentes. Editora Holos, Ribeirão Preto, p. 34-7.

Rätsch, C. The encyclopedia of psychoactive plants: ethnopharmacology and itsapplications. Rochester: Park Street Press.

Santos, M. S., Souza, M. A. M., Sampaio, L. R., & Melo-Reis, P. R. (2020). Genotoxic and antigenotoxic activities of Brugmansia suaveolens extract in bone marrow of mice. World Journal of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, 9(8), 60-67.

Schultes, R. E., Hoffman, A.,& Ratsch, C. (2001). Plants of the Gods – Their sacred, healing and hallucinogenic powers. Healling Arts Press; Rochester.

Souza, G. L. S., Caminha, R., & Marques, D. D. (2019). O uso da espécie Brugmansia suaveolens (Solanaceae) como ornamental e na medicina popular. Scientia Naturalis, 1(1), 171-180.

Vieira, P., De, E., Vasconcelos, J., Gell, J., & De, E. (2009). Plantas Tóxicas: Conhecer para Prevenir. UFPA.

Wu, S., Pang, Y., He, Y., Zhang, X., Peng, L., Guo, J., & Zeng, J. (2021). A comprehensive review of natural products against atopic dermatitis: Flavonoids, alkaloids, terpenes, glycosides and other compounds. Biomedicine & Pharmacotherapy, 140, 111741. https://doi.org/10.1016/j.biopha.2021.111741

Downloads

Publicado

20/01/2023

Como Citar

BRITO, G. R.; LIMA, M. B. de .; MACIEL, G. C. .; SANTOS, M. S. Atividade antibacteriana da solução aquosa bruta de flores de Brugmansia suaveolens. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e7112238140, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.38140. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38140. Acesso em: 14 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde