Prolapso uterino neonatal: relato de caso em uma maternidade da Amazônia brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.38654

Palavras-chave:

Prolapso uterino; Recém-nascido; Relatos de casos; Obstetrícia.

Resumo

Objetivo: apresentar um caso de prolapso uterino neonatal ocorrido em uma maternidade de referência. Metodologia: Trata-se de um relato de caso de prolapso uterino neonatal ocorrido em uma maternidade terciária em Manaus, Amazonas – Brasil. Os dados apresentados foram coletados em prontuário médico que constam relatórios e laudos de exames realizados. Resultados e Discussão:  Recém-nascido de parto vaginal, em apresentação cefálica. Apgar 8 e 10 (em 1° e 5° minutos de vida, respectivamente). Ao exame físico, apresentou-se com peso de 2.971 gramas, edema leve, fácies atípica, visível aumento do perímetro cefálico, flexão de membros; tecido subcutâneo reduzido. No 4° dia pós-operatório de mielomeningocele foi observada em região genital, massa rósea, edemaciada, interlabial, compatível com prolapso do colo uterino. Aos 15 dias de vida foi inserida sonda de Foley n° 6, insuflada com 5ml de água destilada e oclusão com curativo dérmico concomitante com aplicação de estrogênio local (1ml) uma vez ao dia. Conclusão: Prolapso uterino é uma condição rara em bebês recém-nascidos que geralmente está associada com espinha bífida. O tratamento é conservador na maioria dos casos e o prognóstico geralmente é favorável.

Referências

Abdelsalam S. E., Desouki N. M. & Abd alaal N. A. (2006). Use of Foley catheter formanagement of neonatal genital prolapse: case report and reviewof the literature. J Pediatr Surg. 41(2):449-52. doi: 10.1016/j.jpedsurg.2005.11.031

Ajabor L. N. & Okojie S.E. (1976). Genital prolapse in the newborn. Int Surg., 61(9):496-7.

Cheng, P. J., et al. (2005). Prenatal diagnosis of fetal genital prolapse. Ultrasound Obstet Gynecol., 26: 204–206. doi: 10.1002/uog.1960

Chukwubuike, K. E. & Odetunde, O. A. (2019). Uterovaginal Prolapse in a Newborn: A Case Report. International Journal of Innovative Studies in Medical Sciences (IJISMS, 3(1).

Dixon R. E., Acosta A. A. & Young R. L. (1974). Penrose pessary management of neonatal genital prolapse. Am J Obstet Gynecol. 119(6):855-7. doi: 10.1016/0002-9378(74)90104-5

Fathi K. & Pinter A. (2014). Semiconservative management of neonatal vaginal prolapsed. J Pediatr Surg Spec., 8(3).

Fraser R. D. (1961). A case of genital prolapse in a newborn baby. Br Med J. 1(5231):1011-2. doi: 10.1136/bmj.1.5231.1011

Jijo Z. W., Betele M. T. & Ali A. S. (2018). Congenital Uterovaginal Prolapse in a Newborn: case report. Case Reports in Obstetrics and Gynecology. 1425953.

Yıldızdaş H. Y., et al. (2019). Spontaneously resolved uterine prolapse in a neonate with spina bifida. The Turkish Journal of Pediatrics., 61:979-981. doi: 10.24953/turkjped.2019.06.026.

Henn, E. W, Juul, L. & van Rensburg, K. (2015). Pelvic organ prolapse in theneonate: report of two cases and review of the literature. IntUrogynecol J., 26(4):613-5. doi: 10.1007/s00192-014-2539-y

Hyginus E. O. & John C. O. (2013). Congenital uterovaginal prolapse presentat birth. J Surg Tech Case Rep. 5(2):89-91. doi: 10.4103/2006-8808.128741

Hwang J. H., Kim D. H. & Kim, H. S. (2021). Genital Prolapse Treated by Manual Reduction and Strapping of Lower Extremities in a Very Low Birth Weight Infant: A Case Report. Perinatology, 32(3):147-150.

Lockwood G., Durkee C., Groth T. (2012). Genital prolapse causing urinaryobstruction and hydronephrosis in a neonate: a case and review ofthe literature. J Neonatal Surg. 1(3):39.

Loret de Mola J R & Carpenter S. E. (1996). Management of genital prolapse in neonates and young women. Obstet Gynecol Surv., 51(4):253-60. doi: 10.1097/00006254-199604000-00022

Morales de Machín, A. M., etc al. (2013). Defecto del tubo neural, prolapso genital neonatal y polimorfismo de la metiltetrahidrofolato reductasa: Presentación de un caso. Revista de Obstetricia y Ginecología de Venezuela, 73(2), 132-137.

McGlone L., & Patole S. (2004). Neonatal genital prolapse. J Paediatr ChildHealth., 40(3):156-7. doi: 10.1111/j.1440-1754.2004.00321.x

Mukenge T., et al. (2021). Uterine Prolapse: The Other Exceptional Complication of Spina Bifida in Newborns. Open Journal of Pediatrics, 11, 50-54.

Noyes, I .H. (1927). Uterine prolapse associated with spina bifida in thenewborn, with report of a case. Am J Obstet Gynecol., 13(2):209-13. doi: 10.1016/S0002-9378(27)90514-6

Porges R. F. (1993). Neonatal genital prolapse. Pediatrics. 91(4):853-4.

Saha, D. K. et al., (2014). Neonatal uterine prolapse - a case report. Mymensingh Med J., 23(2):401-5.

Saksono S. & Maulidyan A. (2015). Neonatal genital prolapse: a case report. J Pediatr Surg Case Rep. 3(4):176-8. doi: 10.1016/j.epsc.2015.02.013

Saramago A. L .P., Paranhos M. B. & Ribeiro C.T . (2019). Prolapso uterino neonatal: relato de dois casos clínicos em hospital universitário e uma breve revisão da literatura. FEMINA; 47(7): 421-5.

Downloads

Publicado

18/12/2022

Como Citar

BORGES, T. P.; LOPES, F. N. B.; VIANA, J. F. de S. Prolapso uterino neonatal: relato de caso em uma maternidade da Amazônia brasileira. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 17, p. e08111738654, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i17.38654. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38654. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde