Importância da Rede de Atenção Psicossocial para a recuperação de dependentes químicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.38845

Palavras-chave:

Dependência Química; Usuários de drogas.

Resumo

A dependência química é um grave problema para a saúde, é uma patologia sem cura que é caracterizada pelo seu caráter progressivo e que afeta em todos os âmbitos de diversos brasileiros. Assim, levando-se em consideração a caracterização de tal patologia e a escassez de estudos acerca do papel efetivo da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para a recuperação desses pacientes, faz-se crucial o entendimento dos impactos dessa rede. Objetivos: Compreender e analisar o papel da RAPS na recuperação de dependentes químicos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa acerca da atuação da RAPS na recuperação de dependentes químicos. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “Rede de Atenção Psicossocial; “Dependência Química”; “Importância” e em inglês: “Chemical Dependency” e “Drug Users” nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e PubMed. Resultados e Discussão: A partir dos 11 estudos selecionados, nota-se que a inexistência de uma rede de apoio pode interferir diretamente na recuperação e reinserção de dependentes químicos. Conclusão: Após essa revisão, ressalta-se a importância do fortalecimento da RAPS e maior destinação de recursos para sua melhor atuação.

Referências

Bastos, F. I. P. M., Vasconcellos, M. T. L. D., De Boni, R. B., Reis, N. B. D. & Coutinho, C. F. D. S. (2017). III Levantamento Nacional sobre o uso de drogas pela população brasileira. ICICT/FIOCRUZ. 3(3), 1-528.

Bard, N. D., Antunes, B., Roos, C. M., Olschowsky, A., & Pinho, L. B. D. (2016). Stigma and prejudice: the experience of crack users. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 24 (e2680), 2368-73.

Bernardo, W. M., Nobre, M. R. C., & Jatene, F. B. (2004). Evidence based clinical practice: part II-searching evidence databases. Revista da Associação Médica Brasileira, 50(1), 104-108.

Brasil. (2010). Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010, & Brasil. Portaria Nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. (2010). Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial [da] União República Federativa do Brasil.

Brasil. (2011). Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial [da] União República Federativa do Brasil.

Coelho, V. A. A., Andrade, L. I., Guimarães, D. A., Pereira, L. S. M., Modena, C. M., Guimarães, E. A. D. A., & Gama, C. A. P. D. (2022). Regionalização da atenção psicossocial: uma visão panorâmica da Rede de Atenção Psicossocial de Minas Gerais, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 27, 1895-1909.

Ercole, F. F., Melo, L. S. D., & Alcoforado, C. L. G. C. (2014). Revisão integrativa versus revisão sistemática. Revista Mineira de Enfermagem, 18(1), 9-12.

Fraser, S., Pienaar, K., Dilkes-Frayne, E., Moore, D., Kokanovic, R., Treloar, C., & Dunlop, A. (2017). Addiction stigma and the biopolitics of liberal modernity: A qualitative analysis. International Journal of Drug Policy, 44, 192-201

Jacob, K. S., Sharan, P., Mirza, I., Garrido-Cumbrera, M., Seedat, S., Mari, J. J., ... & Saxena, S. (2007). Mental health systems in countries: where are we now?. The Lancet, 370(9592), 1061-1077.

Moreira, L. M. D. C., Ferré, F., & Andrade, E. I. G. (2017). Financiamento, descentralização e regionalização: transferências federais e as redes de atenção em Minas Gerais, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 22, 1245-1256.

Pacheco, S. U. C., Rodrigues, S. R., & Benatto, M. C. (2018). A importância do empoderamento do usuário de CAPS para a (re) construção do seu projeto de vida. Mental, 12(22), 72-89.

Pereira, M. O., Vargas, D., & de Oliveira, M. A. F. (2012). Reflexão acerca da política do Ministério da Saúde brasileiro para a atenção aos usuários de álcool e outras drogas sob a óptica da sociologia das ausências e das emergências. SMAD, Revista Electrónica en Salud Mental, Alcohol y Drogas, 8(1), 9-16.

Roos, C. M., Bard, N. D., da Silva, A. B., Olschowsky, A., & Pinho, L. B. D. (2018). Retratos construídos pela mídia sobre o usuário de crack. Revista Brasileira de Enfermagem, 71, 2237-2242.

Rossi, C. C. S., & Tucci, A. M. (2020). Acesso ao tratamento para dependentes de crack em situação de rua. Psicologia & Sociedade, 32.

Santos, C. M. D. C., Pimenta, C. A. D. M., & Nobre, M. R. C. (2007). A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 15, 508-511.

Santos, E. O. D., Pinho, L. B. D., Silva, A. B. D., & Eslabão, A. D. (2021). Avaliação do estigma e preconceito na organização de redes de atenção aos usuários de drogas. Revista Brasileira de Enfermagem, 75 (1).

Silva, E. K. B., & dos Santos Rosa, L. C. (2014). Deinstitutionalizing Psychiatry in Brazil: Risks of Removing the States Responsibility?. Revista Katálysis, 17(2), 252.

Souza, M. T. D., Silva, M. D. D., & Carvalho, R. D. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 8, 102-106.

Tenegra, J. C., & Leebold, B. (2016). Substance abuse screening and treatment. Primary Care: Clinics in Office Practice, 43(2), 217-227.

Trevisan, E. R., & Castro, S. D. S. (2019). Centros de Atenção Psicossocial-álcool e drogas: perfil dos usuários. Saúde em Debate, 43, 450-463.

World Health Organization. (2019). Global status report on alcohol and health 2018. World Health Organization.

Downloads

Publicado

21/12/2022

Como Citar

VIEIRA, G. G. .; MAGALHÃES, B. E. M. .; ARAÚJO, L. M. B. . Importância da Rede de Atenção Psicossocial para a recuperação de dependentes químicos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 17, p. e99111738845, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i17.38845. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38845. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde