Atenção farmacêutica nos riscos do uso inadequado da maconha no tratamento da depressão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.38877

Palavras-chave:

Maconha; Depressão; Assistência farmacêutica.

Resumo

Precipuamente, cabe mencionar que este estudo possui como cerne a exposição da maconha como tratamento para depressão. A maconha se tornou um problema social e foi banida, e desta forma restringindo o seu uso na medicina e se tornou uma planta com adjetivos que tornaram o usuário da mesma como marginal perante a sociedade. Desta forma o objetivo do presente estudo foi apresentar a Maconha como alternativa de tratamento para a depressão, e expor de que forma pode se tornar um problema de saúde pública. A presente pesquisa se mostra como exploratória em relação às seleções dos autores por meio da ponderação de obras dos anos entre 2004 e 2019, como artigos científicos que foram utilizadas para embasamento da pesquisa. A depressão é a doença do século, como alguns já denominam a mesma. Esta doença não escolhe idade, sexo, cor e gênero, alguns têm histórico familiar, outros não, e requer tratamento através de medicamentos e terapias. O objetivo da temática foi alcançado, e os resultados obtidos foram que a maconha não pode ser usada como tratamento para depressão tendo em vista que a mesma causa dependência. Porém medicamentos derivados da maconha apresentam eficiência satisfatória para essa patologia e já são recomentados por vários autores como uma alternativa de medicamento de fonte natural para tratar a depressão.  Entretendo é valido salientar que os pacientes depressivos precisam procurar assistência médica para iniciar o tratamento com esse tipo de medicamento uma vez que os mesmos são de uns restritos.

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Publicado

20/12/2022

Como Citar

LEMOS, E. da S. M. .; ALMEIDA, C. dos S. .; SANTOS, J. S. . Atenção farmacêutica nos riscos do uso inadequado da maconha no tratamento da depressão. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 17, p. e63111738877, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i17.38877. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38877. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde