Alterações do olfato e do paladar: incidência e persistência durante a pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.38950Palavras-chave:
Alterações; Anosmia; Disgeusia; COVID-19; Hiposmia.Resumo
Após o início da Pandemia do COVID-19, ao analisar os sintomas dos primeiros casos de COVID-19, notou-se que os sinais e os sintomas mais comumente apresentados por esses pacientes eram quadros de Síndromes Gripais. Ademais, percebeu-se também a presença de outros sintomas clínicos, os quais estavam sendo apresentados por pacientes com diagnóstico para COVID-19, tais como anosmia, hiposmia e disgeusia passando a ser considerado como manifestações relevantes a serem consideradas no diagnóstico clínico inicial ou a permanência após a infecção ativa da doença. Baseado nisso, o objetivo desse estudo foi elucidar sobre as alterações das funções sensoriais de olfato e do paladar em pacientes diagnosticados com COVID-19. Na qual, essa pesquisa ocorreu por meio de uma abordagem aos pacientes de um consultório de Pneumologia em uma clínica escola de uma universidade privada de Teresina- PI. Após os 133 entrevistados, os resultados indicaram que não houve uma persistência das alterações do olfato e do paladar na maioria dos casos, ficando limitado apenas a fase aguda da infecção. A fim disso, os dados clínicos coletados contribuirão para o contexto social, de forma que servirá para atualização de dados epidemiológicos e conhecimento para os profissionais de saúde, com o propósito de garantir uma melhor assistência clínica da prática baseada em evidências.
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