Investigando sobre o conhecimento dos discentes a respeito ao uso irracional de antibióticos e superbactérias
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.39064Palavras-chave:
Educação; Saúde; Microbiologia; Medicação.Resumo
Antibióticos são medicamentos que possuem a finalidade de matar bactérias ou inibir o seu crescimento. Apresentam um grande avanço na história da medicina, porém o uso inadequado e o pouco conhecimento das pessoas contribuem para um grande problema de saúde pública, a resistência bacteriana. Desta forma, essa pesquisa foi proposta com o objetivo de compreender os saberes dos alunos do 9° ano de uma escola pública na cidade de Manaus – Amazonas sobre essa problemática e verificar o conhecimento sobre os microrganismos. Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionário a 32 discentes. De acordo com os resultados, constatou-se que os alunos não possuem um conhecimento adequado a respeito desses conceitos e, mesmo que corretos, apresentavam respostas incompletas e superficiais. Sendo assim, esse tema precisa ser mais desenvolvido em sala de aula, que contribua para um aprendizado satisfatório, a fim de obter uma aprendizagem mais significativa e o desenvolvimento do pensamento crítico e científico. Os autores apontam que estudos que promovem educação e saúde devem ser abordados de maneira interdisciplinar, para um entendimento amplo e significativo no cotidiano dos discentes.
Referências
de Andrade, V. A., de Araújo-Jorge, T. C., & Silva, R. C. (2016). Concepções discentes sobre imunologia e sistema imune humano. Investigações em Ensino de Ciências, 21(3), 01-22.
Arrais, P. S. D., et al. (1997). Perfil da automedicação no Brasil. Revista de Saúde Pública, 31, 71-77.
Brasil. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). (2017). Educação é a Base, DF: MEC: CONSED: UNDIME.
Brandão, L., & Corazza, M. J. (2009). Produção de wiki: uma ferramenta pedagógica para o desenvolvimento do pensamento conceitual dos estudantes do ensino médio. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/281-4.pdf.
Bôas, R. C. V., Toma, M. A., Florentino, L. A., Santos, J. V., & Maria, F. M. D. S. M. (2015). Atividades laboratoriais de microbiologia do solo para estudantes do ensino médio. Revista Ciências & Ideias ISSN: 2176-1477, 6(2), 100-115.
Bodelier, P. L. (2011). Toward understanding, managing, and protecting microbial ecosystems. Frontiers in microbiology, 2, 80.
Carlétti, D. D. S. (2007). Concepções dos alunos sobre microbiologia. Encontro Nacional de Ensino de Biologia, 2.
Ceribeli, C., Nitschke, M., & Porto, A. L. (2017). Divulgando ciências para estudantes do nível fundamental: projeto de extensão em microbiologia. Enciclopédia Biosfera, 14(25), 1672-1684
Darnaudy, R., et al. (2009). Educación para la salud en escuelas argentinas: concurso de plástica como actividad motivadora. Revista Panamericana de Salud Pública, 25(2), 181-187.
Gonsalves, E. P. (2001). Conversando sobre iniciação à pesquisa cientifica. Ed. Alínea.
Ingraham, J. L., & Ingraham, C. A. (2010). Introdução à Microbiologia: Uma abordagem baseada em estudos de casos. In Introdução à Microbiologia: uma abordagem baseada em estudos de casos (pp. 723-p).
Jawetz, E., et al. (1991). Microbiologia médica. (18ª ed.) Ed. Guanabara Koogan.
Junqueira, L. C., & Carneiro, J. (1997). Biologia celular e molecular. Ed. Guanabara.
Luchessi, A. D., Marçal, B. F., Araújo, G. F. D., Uliana, L. Z., Rocha, M. R. G., & Pinto, T. D. J. A. (2005). Monitoração de propaganda e publicidade de medicamentos: âmbito de São Paulo. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 41, 345-349.
Matos, G. C. D., Rozenfeld, S., & Bortoletto, M. E. (2002). Intoxicações medicamentosas em crianças menores de cinco anos. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2, 167-176.
Robertson-Albertyn, S., Hardee, E., & Stanley-Wall, N. R. (2016). Microbe motels: an interactive method to introduce the human microbiome. Journal of microbiology & biology education, 17(2), 282-283.
Schaechter, M., Kolter, R., & Buckley, M. (2004). Microbiology in the 21st century: where are we and where are we going?. Washington DC.
Schall, V. T., & Struchiner, M. (1999). Educação em saúde: novas perspectivas. Cadernos de Saúde Pública, 15, S4-S6.
Seniciato, T., & Cavassan, O. (2008). A formação de conceitos científicos em aulas de campo: as possibilidades de aprendizagem segundo Piaget e Vigotski. Ed. Escrituras.
Sforni, M. S. D. F., & Galuch, M. T. B. (2006). Aprendizagem conceitual nas séries iniciais do ensino fundamental. Educar em revista, 217-229.
Oliveira, T. B. M. D., & Presoto, L. H. (2009). Eficácia de um programa de promoção da saúde em infantes de pré-escola na cidade de Anápolis, Goiás. Ciência & Saúde Coletiva, 14, 1891-1902.
Watson, J. D. (2005). DNA: o segredo da vida. Editora Companhia das Letras.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Ingrid Costa Luna; Hiléia Monteiro Maciel Cabral
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
