Enriquecimento ambiental para coelhos domésticos criados em piso na região Sudeste paraense
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.39791Palavras-chave:
Amazonia legal; Bem-estar animal; Cunicultura; Estresse térmico.Resumo
A cunicultura pode ser viável como atividade geradora de renda extra em pequenas propriedades rurais, uma vez que não requer altos investimentos para o seu desenvolvimento. A região sudeste do Pará é caracterizada por apresentar elevadas temperaturas e umidade relativa do ar, nesse contexto, o uso de material para enriquecimento ambiental pode auxiliar de forma benéfica o bem-estar dos animais e contribuir para minimizar o estresse em ambientes com altas temperaturas. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o comportamento e interação com materiais utilizados para enriquecimento ambiental de coelhos mantidos em baias coletivas nas condições climáticas do Sudeste do Pará. O experimento foi desenvolvido no setor de cunicultura da Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Parauapebas, PA. Foi avaliado o comportamento e preferência por material para enriquecimento ambiental de quatro coelhos alojados em galpão coletivo. A coleta de dados foi realizada durante três dias, pela manhã e tarde em intervalos de 10 minutos, totalizando 18 horas de observação. A temperatura ambiente variou entre 33ºC e 26,3ºC. O comportamento com maior frequência tanto pela manhã quanto no período da tarde foi o ócio. No período da manhã houve maior interação dos coelhos com a cerâmica e a tarde maior preferência pelo piso de chão batido, estes dois materiais apresentaram as menores temperaturas durante o experimento. Conclui-se que o enriquecimento ambiental pode ser uma estratégia para diminuir o estresse e favorecer as trocas térmicas de calor em criações de coelhos mantidas sobre altas temperaturas.
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