Planejamento Estratégico Situacional e Educação Ambiental, para alunos do Ensino Fundamental, entrelaçados no ensino e aprendizagem do profissional de medicina: relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.39819Palavras-chave:
Plantas medicinais; Educação em saúde ambiental; Educação médica; Planejamento estratégico.Resumo
O conhecimento e o uso de plantas medicinais inseridos na Atenção Primária da Saúde proporcionam inúmeros benefícios para os indivíduos, por facilitarem o acesso a terapêutica cultural eficaz. O conteúdo curricular das escolas de medicina apresenta fragilidades no que tange a visão holística, o que determina a formação de profissionais distantes das realidades regionais centrados no tecnicismo e medicalização para todos os quadros de adoecimento. A experiência realizada promoveu a Educação Ambiental em Escola Municipal de Ensino Fundamental, localizada em Comunidade composta por 100% de população subnormal, situada na Capital do estado do Pará, por meio da implantação de um horto de plantas medicinais denominado de “Farmácia Viva”. Foi executada no decurso do ensino-aprendizado do Planejamento Estratégico Situacional, com a elaboração de um Projeto de Intervenção. As operações e as ações programadas permitiram iniciar discussões sobre a educação ambiental e a troca de mudas entre a comunidade escolar. A verificação da absorção dos conhecimentos foi realizada com a aplicação de teste antes e após a realização da exposição dialogada, revelando crescimento de 28,8% no conhecimento sobre o uso das plantas medicinais e crescimento de 10,6% sobre o uso de plantas medicinais pelas famílias dos alunos. O relato de caso produzido objetiva descrever o aprendizado dos discentes de medicina sobre planejamento e execução de ações de promoção da saúde, analisar a integração da Universidade Federal do Pará com a Escola de Ensino Fundamental e com a Comunidade e contribuir para produção de ações extensionistas com o Planejamento Estratégico Situacional.
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