Criação de tecnologia educativa tipo cartilha para acompanhamento farmacêutico no controle da dor em pacientes oncológicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.39855

Palavras-chave:

Tecnologia educacional; Dor oncológica; Analgésicos Opioides.

Resumo

As tecnologias educativas direcionadas à educação em saúde são importantes ferramentas de estímulo ao autocuidado. O objetivo desse trabalho foi elaborar uma cartilha educativa com orientações para os pacientes oncológicos, familiares e/ou cuidadores sobre o uso racional dos medicamentos no controle da dor oncológica. Tratou-se inicialmente de uma pesquisa de revisão integrativa desenvolvidas em duas etapas: Levantamento bibliográfico e construção da cartilha. Para o levantamento dos artigos na literatura foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed®, Bireme (Biblioteca virtual em saúde ) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). A cartilha foi intitulada: “Orientação sobre uso de medicamentos no tratamento para dor oncológica”. Nela explica-se as principais orientações quanto ao uso de medicamentos para dor. Diante das diversas formas de orientação, a atenção farmacêutica na promoção ao uso racional de medicamentos, auxilia em uma qualidade baseadas nos princípios do sus com orientações de fácil entendimento, dando ao paciente esclarecimento sobre os fármacos em uso. Esta cartilha educacional poderá auxiliar no processo de uso racional do medicamento em pacientes oncológicos sendo mais um recurso na difusão de orientações, contribuindo com o autocuidado desses pacientes.

Referências

Alves, V. S. (2005). Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial, Interface - Comunic., Saúde, Educ., 9, (16, 39-52).

Angonesi, D. & Sevalho, G. (2010). Atenção Farmacêutica: fundamentação conceitual e crítica para um modelo brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, 15(Supl. 3):3603- 3614.

Barbosa, M. F. (2011). Pacientes sob cuidados paliativos oncológicos e assistência farmacêutica: perfil e satisfação [dissertação na internet]. 101 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro.

Barros, R. D., Costa, E. A., Santos, D. B., Souza, G. S., Alvarez, J. & Guerra Junior, A. A. (2017). Acesso a medicamentos: relações com a institucionalização da assistência farmacêutica. Rev Saúde Pública. 51 Supl 2:8s.

Biasi, P. T, Zago, V. L. P, Paini, J. F. P & De Biasi, L. S. (2011). Manejo da dor no paciente oncológico pela equipe de enfermagem. PERSPECTIVA, Erechim. 35 (129, 157-166).

Borchartt, D. B., Sangoi, K. C. M., Fontana, R. T., Lucca, J. C. P. & Cargnin, M. B. (2020). Avaliação das dimensões da dor no paciente oncológico. Revista Nursing. 23 (266): 4308-4312.

BRASIL. Ministério da Saúde. (2012). A assistência farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde do SUS. Brasília, 25 p. Documento técnico apresentado ao DAF/SCTIE/MS, não publicado na íntegra. Ministério da Saúde.

BRASIL. (2019). O que é câncer? Rio de Janeiro: Inca, 2019a. http://www1.inca.gov.br/conteudo_ view.asp?id=322. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Costa, M. & López, E. Educación para la salud. Madrid: Pirámide, 1996. (25-58).

Hennemann-Krause, L. & Sredni, S. (2016). Farmacoterapia sistêmica da dor neuropática. Rev. Dor, 17 (1, 91-94).

Holloway, K. & Green, T. (2003). Drug and therapeutics committees: a practical guide. Geneva: WHO. Https://apps.who.int/medicinedocs/en/d/Js4882e/3.1.html

Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (BR). (2015). Medicamentos potencialmente perigosos de uso hospitalar e ambulatorial: listas atualizadas 2015. Boletim ISPM Brasil. 4 (3):1-8. http://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2015/12/V4N3.pdf

Leal, R. T., Melo, C. S. C. M., Salimena, O. M. A. & Souza, O. E. I. (2007). Dor e dignidade: o cotidiano da enfermeira na avaliação da dor oncológica. Nursing. São Paulo.

Loeser, J., Arendt-Nielsen, L., Baron, R., Basbaum, A., Bond, M. & Breivik, H., et al. (2011). Pain Terms, A Current List with Definitions and Notes on Usage. In: Classification of Chronic Pain [Internet]. (209–14). http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/Publications2/ ClassificationofChronicPain/Part_III-PainTerms.pdf

Luzia M. F., Cassola, T. P., Suzuki, L. M., Dias, V. L., Pinho, L. B. & Lucena, A. F. (2018). Incidence of falls and preventive actions in a University Hospital. Rev Esc Enferm USP. 52: e03308.

Menezes, L. de C. B. B., & Miranda, M. K. V. (2022). Percepção da dor em pacientes oncológicos. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, 19, e10937. https://doi.org/10.25248/reaenf.e10937.2022

Minson, F. P., Garcia, J. B. S., Oliveira, J. O., Siqueira, J. T. T. & Jales, L. H. (2012). Opioides - Farmacologia básica. Manual de Cuidados Paliativos - ANCP, (123).

Oliveira, P. M. & Trindade, L. C. T. (2013). Manejo da dor no paciente com doença oncológica: orientações ao médico residente. Rev. Med. Res., Curitiba, 15 (4, 298-304).

Pinho, M. S., Abreu, P. A. & Nogueira, T. A. (2016). Atenção Farmacêutica a Pacientes Oncológicos: Uma Revisão Integrativa da Literatura. Scielo. 7.

Rabelo, M. L. & Borella, M. L. L. (2013). Papel do farmacêutico no seguimento farmacoterapêutico para o controle da dor de origem oncológica. Rev. Dor. 14(1): 58-60.

Ripamonti, C., Groff, L, & Brunelli, C. et al. (2012). Switching from morphine to oral methadone in treating cancer pain. What is the equianalgesic dose ratio? J clin Oncol.

Siddiqua, A., Abdul, W. K., Ayan, S., Azm, L. A., & Ali, S. (2017). Antecedents of patients’ trust in pharmacists: empirical investigation in the united arab emirates. International Journal Of Pharmacy Practice, [S.L.], 26 (1, 63-72).

Smeltzer, S. C. & Bare, B. G. (2002). Controle de dor. In: Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1 (158, 230-257).

Waterkemper, R. & Reibnitz, K. S. (2010). Cuidados paliativos: a avaliação da dor na percepção de enfermeiras. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre (RS), 31(1): 84-91. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472010000100012.

Wiermann, E. G., Diz, M. D. P. E., Caponero, R., Lages, P. S. M., Araujo, C. Z. P., Bettega, R. T. C. & Souto, A. K. B. A. (2014). Consenso Brasileiro sobre o manejo da dor relacionado ao câncer. Revista Brasileira de Oncologia Clínica, 10, (132-143.

World Health Organization (CH). (2017) Medication without harm: WHO global patient safety challenge. Geneva: WHO. http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/255263/1/WHO-HIS-SDS-2017.6-eng.pdf?ua=1.

Downloads

Publicado

11/01/2023

Como Citar

SOARES, J. S. L. .; PEREIRA, A. M. .; ALEXANDRINO, T. da C. .; PEREIRA, A. L. da S. .; QUEIROZ, S. O. do C. .; FREITAS, A. S. . Criação de tecnologia educativa tipo cartilha para acompanhamento farmacêutico no controle da dor em pacientes oncológicos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 1, p. e27212139855, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i1.39855. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/39855. Acesso em: 18 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde