A análise físico química no sumário de urina como triagem na conduta clínica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.39922Palavras-chave:
Urina; Análise qualitativa; Sedimentos.Resumo
O exame sumário de urina é composto pela análise físico-químico e a sedimentoscopia. Quando a fase físico-química se encontra em normalidade, discute-se a não realização da etapa da sedimentoscopia. Este estudo teve como objetivo avaliar a importância dos resultados físico-químicos normais da urina como triagem ao exame de sedimentoscopia. Foram analisados os resultados de 3661 exames de sumário de urina de rotina (jato médio) realizados no Laboratório Clementino Fraga, Fortaleza-Ceará, no mês de janeiro de 2018. Os dados coletados foram registrados, tabulados e analisados no software SPSS versão 17.0. Foi observado que 77,92% dos exames de urina não apresentavam alterações físico-químicas. Nas 2658 urinas com análises físico-químicas normais, 87,06% apresentam sedimentoscopias normais dentro de um intervalo de confiança de 85,78% - 88,34%. Analisando o valor preditivo negativo (VPN) das urinas com físico-químicas normais e correlacionando com as alterações encontradas nas sedimentoscopias, verificamos que este método tem 99,8% de acurácia para todos os elementos encontrados. A ausência de esterase leucocitária e hemácias na análise físico-química tem uma acurácia para sedimentoscopia de 97,5% e 98,2%, respectivamente. O presente estudo sugere a utilização da análise físico-químicas normais como fator de exclusão ao exame de sedimentoscopia.
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