Cenário do acesso ao tratamento fisioterapêutico de indivíduos acometidos por Acidente Vascular Cerebral: Uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40048

Palavras-chave:

AVC; Fisioterapia; Tratamento.

Resumo

O objetivo desta revisão foi identificar na literatura os fatores que limitam o acesso de indivíduos pós AVC ao tratamento fisioterapêutico nos sistemas de saúde. A busca foi realizada nas bases de dados: PubMed, Scopus, BVS, Cochrane, Embase, Pedro e Scielo e com intuito de complementar a busca foi utilizada a literatura cinzenta (Google Acadêmico). Foram usados os seguintes termos de busca: “strokes”, “therapeutic”, "publichealth", "accesshealthservices", “physiotherapy” presentes no Mesh e DeCS. A busca incluiu artigos dos últimos 6 anos, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Foram encontrados 1991 artigos, após a aplicação dos critérios de inclusão e eliminação de duplicatas foram analisados 13 artigos,no qual 10 responderam a questão da pesquisa. Os estudos analisados apontaram dificuldades no acesso à reabilitação fisioterapêutica, as barreiras que impedem a admissão foram semelhantes, sendo falta de encaminhamento, dificuldade de deslocamento para os Centros de reabilitação, indisponibilidade de vaga, burocracias no agendamento e longo tempo de espera. De maneira geral, foi visto que aindahá dificuldades para conseguir tratamento, no qual, de acordo com os estudos, o acesso ao tratamento fisioterapêutico foi visto de difícil alcance e insuficiente, estando relacionado a questões financeiras, físicas e burocráticas. Dessa forma, os estudos realizados permitiram conhecer a situação do acesso de pacientes pós AVC aos atendimentos fisioterapêuticos, onde possibilita o desenvolvimento de estratégias que visem melhorar a acessibilidade aos serviços de reabilitação.

Referências

Anderlene P., Rockenbach S. P., & Goulart B. N. G. (2019). Reabilitação pós AVC: identificação de sinais e sintomas fonoaudiológicos por enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde. CoDAS;31(2). https://www.scielo.br/j/codas/a/mdynyj9hLc7LdMxNCZKbzHn/abstract/?lang=pt

Brasil. Ministério da Saúde (2022). Acidente Vascular Cerebral. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/avc

Brasil, Organização Mundial da Saúde 92022). Rehabilitation 2030. https://www.who.int/initiatives/rehabilitation-2030

Cheidt D. E., Miranda J. M., Albiero J. F. G., & Claudino K. M.A (2021). Acesso e itinerários terapêuticos de indivíduos pós acidente vascular encefálico: o caso de Blumenau/SC. Revista Ciência & Humanização do Hospital de Clínicas de Passo Fundo. https://rechhc.com.br/index.php/rechhc/article/view/45

Duncan P. W., et al (2005). Management of adult strok ere habilitation care: a clinical practice guideline. Stroke. 36(9). https://www.ahajournals.org/doi/epub/10.1161/01.STR.0000180861.54180.FF

Ellis C., & Egede L. E (2009). Racial/ethnicdifferences in post strokerehabilitationutilization in the USA. Expert Rev. Cardiovasc. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19379064/

Fausto M. C. R., & Mota P. H. S (2017). Itinerários terapêuticos de pacientes com acidente vascular encefálico: fragmentação do cuidado em uma rede regionalizada de saúde. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 2017.https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/K6C8Zgy4STVjKxwFpDjYXMb/?lang=pt

Guzik A., & Bushnell C (2017). StrokeEpidemiologyandRiskFactor Management.Cerebrovascular Disease. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28157742/

Haan, R., et al., (1993). Measuringqualityoflife in stroke. Stroke. 1993. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8421836/

Hall, P., & Williams, D. (2016). access torehabilitationatsixmonths post stroke: a profile fromtheactiononsecondarypreventioninterventionsandrehabilitation in stroke (aspire-s) study. cerebrovasc. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27189709/

Javier N. S. C., & Montagnini M. L. (2011). Rehabilitationofthehospiceandpalliativecarepatient. J Palliat Med. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21592031/

Lynch, E. A., Mackintosh, S., Luker, J. A., & Hillier, S. L (2019). Access torehabilitation for patientswithstroke in Australia. The Medical Journalof Austrália.https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30636312/

Machado N. P., & Nogueira L. T (2008). Avaliação da satisfação dos usuários de serviços de Fisioterapia. RevBrasFisioter. https://www.scielo.br/j/rbfis/a/X3WGSDyRFbKp9FHmpGbmHRm/?lang=pt&format=pdf

Martins S. C. O., et al ., (2019). Prioritiestoreducetheburdenofstroke in Latin American countries. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31029579/

Mendes L. M. (2016). Acesso de sujeitos pós acidente vascular cerebral aos serviços de fisioterapia. Rev. enferm. UFPE on line. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-28256

Mendes K. D., Silveira R. C., & Galvão C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enfermhttps://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ/

Miranda, R. E., et al. (2018) Avaliação do acesso à fisioterapia após a alta hos pitalar em indivíduos com acidente vascular cerebral. ClinBiomed Res. https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/84737

Ouzani, M., Hammady, H., Fedorowicz Z., & Elmagarmid, A. (2016) Revisões Sistemáticas. https://systematicreviewsjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13643-016-0384-4

Petersen, I., & Lund, C. (2011). Mental healthservices in South Africafrom 2000 to 2010: a stepforward, a stepback. Revista Médica da África do Sul.https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22272856/

Piassaroli, C. A. P., Almeida, G. C., Luvizotto, J. C., Suzan, A. B. B. M. (2012). Modelos de reabilitação fisioterápica em pacientes adultos com sequelas de AVC isquêmico. Rev. Neurocienc. https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/10341

Reuter, B. (2016). Access, timing andfrequencyofveryearlystrokerehabilitation - insights fromthe Baden-Wuerttembergstroke registry. BMC Neurology. https://bmcneurol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12883-016-0744-7/tables/1>

Sampaio I. C., & Machado T (2020). O acesso de indivíduos após-acidente vascular encefálico aos serviços de fisioterapia: revisão integrativa da literatura.RevPesqui Fisioter. https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/2935

Santos, E. B., Rodrigues, R. A. P., Marques, S., & Neto Pontes, O. M (2015). Estresse percebido nos idosos sobreviventes do AVC após a alta hospitalar para casa. RevEscEnferm USP. https://www.scielo.br/j/reeusp/a/Z3gTGCZc3PqTQpKDfJWzqGS/?format=pdf&lang=pt

Silva, M. A., Santos, M. L. M., & Bonilha, L. A. S (2014). Fisioterapia ambulatorial na rede pública de saúde de Campo Grande na percepção dos usuários: resolutividade e barreiras. Interface. https://www.redalyc.org/pdf/1801/180130050006.pdf

Silva, E. S., Borges, J. W. P., Moreira, T. M. M., & Rodrigues, M. T (2022). Prevalência e fatores de risco associados ao acidente vascular cerebral em pessoas com hipertensão arterial: uma análise hierarquizada. Revista de Enfermagem Referência.https://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832020000300009?script=sci_arttext&pid=S0874-02832020000300009

Silva, R. F., & Lima, R. D (2016). A importância da fisioterapia precoce na recuperação do controle motor após AVC. http://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/2738.pdf

Smythe, T., et al. (2022). Jassiem, G.I, Conradie T, Kamalakannan S, Fernandes S, Niekerk SM et al. Access tohealthcare for peoplewithstroke in South Africa: a qualitativestudyofcommunity perspectives. BMC Health Serv Res.https://www.embase.com/search/results?subaction=viewrecord&id=L637725351&from=export U2 - L63772535

Souto, S. D. R., Anderle, P., & Doulart, B. N. G (2022). Racial inequalities in accesstorehabilitationafter a stroke: studyoftheBrazilianpopulation. Ciencia e saúde coletiva. https://www.scopus.com/inward/record.uri?eid=2-s2.0-85129986484&doi=10.1590%2f1413-81232022275.09452021&partnerID=40&md5=e7bae735e7d30cb132ccd

Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein.https://www.scielo.br/j/eins/a/ZQTBkVJZqcWrTT34cXLjtBx/?format=pdf&lang=pt

Tamrat, E. G., et al. (2022). Factor sassociatedwiththelonger-termunmetsupportivecareneedsofstrokesurvivors in Ethiopia: A multicentrecross-sectionalstudy. BMJ Open https://www.embase.com/search/results?subaction=viewrecord&id=L637120104&from=export U2 - L637120104

Vega, O. V., Aguilar, I. M. J., & Arenitos, L. J. F (2021). Comprehensive post-strokerehabilitation: its long-termeffectsandthesocio-environmentalfactorsconditioningaccessto it. Journal de neurologia. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34170002/

Downloads

Publicado

01/02/2023

Como Citar

SÁ, A. J. de S. .; CARVALHO, A. D. F. de; COSTA, A. V. M. C.; ARAÚJO JÚNIOR, D. G. .; CARVALHO, F. J. O. de V. .; ARAÚJO, F. W. de .; SILVA, M. S. da . Cenário do acesso ao tratamento fisioterapêutico de indivíduos acometidos por Acidente Vascular Cerebral: Uma revisão integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e16512240048, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.40048. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40048. Acesso em: 14 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão