Hipertensão Arterial Sistêmica e Etilismo: Uma combinação perigosa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40115

Palavras-chave:

Hipertensão arterial sistêmica; Etilismo; Fisiopatologia.

Resumo

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo, além de ser um fator de risco para doenças cardiovasculares está ligada a outros distúrbios metabólicos como dislipidemias, obesidade e intolerância à glicose. Este estudo trata-se de uma revisão narrativa com o propósito de discutir e descrever sobre a HAS e sua fisiopatologia, como também, demonstrar como esta patologia é afetada pelo álcool. Foi utilizado o banco de dados: SciElo (Scientific Eletronic Library Online), PubMed (US National Library of Medicine) e BJD (Brazilian Journal of Development), com dados científicos de 2 de novembro de 2022, com restrição de idioma (português) e sem restrição ao ano de publicação. Uma boa quantidade dos estudos apontou que os pacientes diagnosticados com HAS ingerem álcool nos finais de semana; a bebida mais utilizada pelos pacientes dos estudos foi a cerveja. Esta que atua indiretamente na HAS, faz com que o peso do paciente aumente em uma proporção acelerada e com isso, o alto peso se torne um fator de risco para o aumento da pressão, de forma direta. Constatou-se também a presença de enrijecimento arterial em pacientes que consomem bebidas alcoólicas, em especial, whisky e cerveja dada observação importante é de que todas as bebidas aumentem o peso dos consumidores. Os estudos analisados nos permitiram inferir a forte relevância do tema, ao estimarem a correlação entre alcoolismo e HAS.

Referências

Barroso W, Barbosa E & Mota-Gomes A (2020). Rigidez Arterial e Hemodinâmica Central: Do Endotélio à Camada Média. São Paulo: Athos Mais Editora.

Chirinos JA, et al (2019). Large-Artery Stiffness in Health and Disease: JACC State-of-the-Art Review. 10.1016/j.jacc.2019.07.012. J Am Coll Cardiol. 2019;74(9):1237–1263.

Costa JSD, et al (2004). Consumo abusivo de álcool e fatores associados: estudo de base populacional Heavy alcohol consumption and associated factors: a population-based study. Rev Saúde Pública; 382:284-291.

Costantino S, Paneni F & Cosentino F (2016). Ageing, Metabolism and Cardiovascular Disease. J Physiol ;594(8):2061–2073.

Hamczyk MR, Nevado RM, Barettino A, Fuster V & Andrés V (2020). Biological Versus Chronological Aging: JACC Focus Seminar. 10.1016/j.jacc.2019.11.062.J Am Coll Cardiol. 3;75(8):919–930

Hashimoto J & Ito S (2009). Some Mechanical Aspects of Arterial Aging: Physiological Overview Based on Pulse Wave Analysis. 10.1177/1753944709338942.Ther Adv Cardiovasc Dis;3(5):367–378.

Higashiyama A, et al (2013). Alcohol consumption and cardiovascular disease incidence in men with and without hypertension: the Suita study. Hypertension Research; 36: 58–64.

Klatsky AL, Friedmann GD, Siegelaub AB & Gérard MJ (1977). Alcohol consumption and blood pressure KaiserPermanente Multiphasic Health Examination data. N Eng J Med; 296:1194-1200

Laranjeira R, et al (2010). Alcohol use patterns among Brazilian adults. Rev Bras Psiquiatr.; 32: 231–241

Laurent S, et al (2001). Aortic Stiffness is an Independent Predictor of All-cause and Cardiovascular Mortality in Hypertensive Patients. 10.1161/01.hyp.37.5.1236.Hypertension;37(5):1236–1241.

Linhares RS, et al (2012). Distribuição de obesidade geral e abdominal em adultos de uma cidade no Sul do Brasil. Cad Saúde Pública;28(3):438-47. DOI: 10.1590/s0102-311x2012000300004.

Michaud M, et al (2013). Proinflammatory Cytokines, Aging, and Age-related Diseases. 10.1016/j.jamda.2013.05.009.J Am Med Dir Assoc;14(12):877–882.

Oliveira AC, et al (2022). A SAGE Score Cutoff that Predicts High-pulse Wave Velocity as Measured by Oscillometric Devices in Brazilian Hypertensive Patients. 10.1038/s41440-021-00793-0. Hypertens Res;45(2):315–323.

Paiva AMG, et al (2020). Reference Values of Office Central Blood Pressure, Pulse Wave Velocity, and Augmentation Index Recorded by Means of the Mobil-O-Graph PWA Monitor. 10.1038/s41440-020-0490-5.Hypertens Res;43(11):1239–1248.

Reza CG & Nogueira MS (2008). O estilo de vida de pacientes hipertensos de um programa de exercício aeróbio: estudo na cidade de Toluca, México. Esc Anna Nery Rev Enferm; 12 (2): 265 – 270.

Sesso HD, Cook NR, Buring JE, Manson JE & Gaziano JM (2008). Alcohol Consumption and the Risk of Hypertension in Women and Men. Hypertension;51:1080-1087.

Snow WM, Murray R, Ekuma O, Tyas SL & Barnes GE (2009). Alcohol use and cardiovascular health outcomes: a comparison across age and gender in the Winnipeg Health and Drinking Survey Cohort. Age and Ageing; 38: 206–212.

Souza D & Póvoa R (2014). Álcool e hipertensão arterial. Rev Fatores Risco; 32:33-9.

Tomiyama H, et al (2020). Usefulness of the SAGE Score to Predict Elevated Values of Brachial-ankle Pulse Wave Velocity in Japanese Subjects with Hypertension. 10.1038/s41440-020-0472-7.Hypertens Res;43(11):1284–1292.

Wang M, Monticone RE & McGraw KR (2018). Proinflammatory Arterial Stiffness Syndrome: A Signature of Large Arterial Aging. 10.1159/000490244.J Vasc Res;55(4):210–223.

Weber T, et al (2020). Increased Arterial Wave Reflections Predict Severe Cardiovascular Events in Patients Undergoing Percutaneous Coronary Interventions. 10.1093/eurheartj/ehi504.Eur Heart J.;26(24):2657–2663.

World Health Organizationn(2011). Global Status Report on Noncommunicable Diseases. Geneva: World Health Organization.

Xaplanteris P, et al (2019). A Clinical Score for Prediction of Elevated Aortic Stiffness: Derivation and Validation in 3943 Hypertensive Patients. 10.1097/HJH.0000000000001904.J Hypertens. 2019;37(2):339–346.

Downloads

Publicado

03/02/2023

Como Citar

FRAZÃO, L. F. N. .; BATISTA, M. N. .; SOUZA, V. V. da C. .; MOURA, N. M. P. de .; BASÍLIO, P. de O. B.; OLIVEIRA JÚNIOR , J. L. de .; LOPES, P. H. de S. .; COSTA, B. H. B. S. da . Hipertensão Arterial Sistêmica e Etilismo: Uma combinação perigosa . Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e19712240115, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.40115. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40115. Acesso em: 14 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde