Fatores de risco e complicações da colecistectomia laparoscópica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40156

Palavras-chave:

Colecistectomia Laparoscópica; Colecistectomia; Cirurgia Geral; Complicações Intraoperatórias; Fatores de risco.

Resumo

O objetivo deste estudo é analisar as principais complicações advindas da colecistectomia laparoscópica (CL) e, como objetivo secundário, identificar fatores de riscos que levam a más desfechos. Tornando-se um procedimento ainda mais seguro para o paciente. O estudo trata-se de uma revisão narrativa, na pesquisa sobre a CL. Foi realizada uma pesquisa de artigos nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) com os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Cholecystectomy Laparoscopic; Cholecystectomy; General Surgery; Intraoperative Complications; Risk Factors, totalizando 20 artigos selecionados nas duas bases de dados. Foram selecionados artigos entre os períodos de 2009 a 2022, nos idiomas Inglês, Português e Espanhol, para ampliar o nível de relevância e a qualidade da revisão. As principais complicações advindas da realização da CL são as incapacidades de tolerância do pneumopertônio ou a anestesia geral, impedimentos na identificação correta das estruturas anatômicas e a inexperiência do cirurgião, mesmo que sejam mínimas. Pelas vantagens que o pós-operatório possui e a facilidade de manejo, a CL se expandiu rapidamente nos centros cirúrgicos. Mas, a incidência de lesões ductais e arteriais se desenvolveram na mesma proporção, atreladas ao aprendizado da comunidade cirúrgica. Dessa forma, mesmo apresentando mínimas baixas estatísticas de mortalidade e complicações, a CL necessita de atenção ampla e consciência de toda equipe, seja na assepsia ou nos conceitos básicos de segurança.

Referências

Abaid, R. A., Cecconello, I., & Zilberstein, B. (2014). Colecistectomia videolaparoscópica simplificada com duas incisões. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), 27, 154-156.

Bhoorasingh, P., McCartney, T., & Simpson, L. K. (2010). Jaundice post laparoscopic cholecystectomy. West indian medical journal, 59(1).

Da Costa A., P., de Figueiredo, BQ, de Freitas Souza, B., Araújo, CVR, Silva, RASR, de Lucena, RA, ... & Tomé, LSA (2022). Achados de imagem na colecistite aguda, suas complicações e tratamento. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 11 (12), e332111234801-e332111234801.

Demirbas, B. T, Gulluoglu, B. M, & Aktan, A. O. (2015). Cálculos biliares abdominais retidos após colecistectomia laparoscópica: uma revisão sistemática. Laparoscopia cirúrgica, endoscopia e técnicas percutâneas, 25 (2), 97-99.

Eikermann, M., Siegel, R., Broeders, I., Dziri, C., Fingerhut, A., Gutt, C., ... & Neugebauer, E. A. M. (2012). Prevention and treatment of bile duct injuries during laparoscopic cholecystectomy: the clinical practice guidelines of the European Association for Endoscopic Surgery (EAES). Surgical endoscopy, 26(11), 3003-3039.

Fernández Santiestéban, L. T., Díaz Calderín, J. M., & Loys Fernández, J. L. (2014). Abscesso retroperitoneal secundário a litíase intraperitoneal residual após colecistectomia videolaparoscópica. Jornal cubano de cirurgia, 53 (2), 196-200.

Gomez, D., Hernandez, J. D., Caycedo, N., Larios, G. L., & Quintero, D. C. (2019). Colecistectomia total na colecistite complicada: é uma conduta segura? Revista Colombiana de Cirurgia, 34 (1), 29-36.

Gupta, V., & Jain, G. (2019). Safe laparoscopic cholecystectomy: Adoption of universal culture of safety in cholecystectomy. World journal of gastrointestinal surgery, 11(2), 62.

Hibi, T., Iwashita, Y., Ohyama, T., Honda, G., Yoshida, M., Takada, T., ... & Yamamoto, M. (2017). O caminho “certo” nem sempre é popular: comparação das percepções dos cirurgiões durante colecistectomia laparoscópica para colecistite aguda entre especialistas do Japão, Coréia e Taiwan. Journal of Hepato-Biliary-Pancreatic Sciences , 24 (1), 24-32.

Hurtado, P. L. B., & Machado, M. S. S. (2022). Técnicas e referencias anatômicas para uma colecistectomia laparoscópica segura: uma Revisão de Literatura. Research, Society and Development, 11(10), e363111032811-e363111032811.

Inoue, K., Ueno, T., Douchi, D., Shima, K., Goto, S., Takahashi, M., ... & Naito, H. (2017). Fatores de risco para dificuldade de colecistectomia laparoscópica em colecistite aguda grau II de acordo com as diretrizes de Tóquio 2013. BMC surgery , 17 (1), 1-8.

Itoi, T. (2017). Nova era no tratamento da colecistite aguda: resultados encorajadores para endoscopistas intervencionistas. Gastrointestinal Endoscopy , 85 (1), 88-89.

Junior, E. S., Gonzatti, M. H., Franco, G. S., Costa, G. R. F., Duarte, A., & Travain, W. (2021). Abordagem diagnóstica e tratamento da colecistite aguda: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(9), e8772-e8772.

Kimura, Y., Takada, T., Strasberg, S. M., Pitt, H. A., Gouma, D. J., Garden, O. J., ... & Yamashita, Y. (2013). TG13 current terminology, etiology, and epidemiology of acute cholangitis and cholecystitis. Journal of hepato-biliary-pancreatic sciences, 20(1), 8-23.

Maya, M. C., Freitas, R., Pitombo, M., & Ronay, A. (2009). Colecistite aguda: diagnóstico e tratamento. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto (TÍTULO NÃO-CORRENTE), 8(1).

Pacífico, F. A., dos Santos, D. C. V., Melo, N. S., Fonsêca, F. D. S., Neto, N. L., & de Sousa Filho, G. C. (2020). Vias biliares extra-hepáticas e trígono cistohepático: estudo anatomotopográfico. Anais da Faculdade de Medicina de Olinda, 1(5), 21-24.

Pal, K. M., Ali, A., & Bari, H. (2018). Role of percutaneous cholecystostomy tube placement in the management of acute calculus cholecystitis in high risk patients. Journal of the College of Physicians and Surgeons Pakistan, 5(28), 386.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.

Sandblom, G., Videhult, P., Crona Guterstam, Y., Svenner, A., & Sadr‐Azodi, O. (2015). Mortality after a cholecystectomy: a population‐based study. Hpb, 17(3), 239-243.

Troncoso, N. T., & Nunes, C. P. (2019). Complicações e fatores de risco da colecistectomia videolaparoscópica. Revista de Medicina de Família e Saúde Mental, 1(2), 105-115.

Tsolakis, A. V., James, P. D., Kaplan, G. G., Myers, R. P., Hubbard, J., Wilson, T., ... & Heitman, SJ (2017). Regra de predição clínica para determinar a necessidade de CPRE repetida após tratamento endoscópico de vazamentos biliares pós-cirúrgicos. Gastrointestinal Endoscopy , 85 (5), 1047-1056.

Viste, A., Horn, A., Øvrebø, K., Christensen, B., Angelsen, J. H, & Hoem, D. (2015). Lesões das vias biliares após colecistectomia laparoscópica. Scandinavian Journal of Surgery, 104 (4), 233-237.

Downloads

Publicado

01/02/2023

Como Citar

FRAZÃO, L. F. N. .; BATISTA, M. N. .; SOUZA, V. V. da C. .; MOURA, N. M. P. de .; BASÍLIO , P. de O. B. .; OLIVEIRA JÚNIOR , J. L. de .; LOPES, P. H. de S. .; COSTA, B. H. B. S. da . Fatores de risco e complicações da colecistectomia laparoscópica . Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e15712240156, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.40156. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40156. Acesso em: 15 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde