Prevalência da obesidade e fatores associados na população brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40176

Palavras-chave:

Obesidade; Inquérito de saúde; Doenças não transmissíveis; Fatores de risco.

Resumo

A obesidade é definida como doença multifatorial complexa, resultante do excesso de adiposidade prejudicial à saúde. É considerada também como fator de risco a outras patologias, principalmente doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência da obesidade e fatores associados, no Brasil e nas regiões brasileiras. Foram utilizados dados provenientes da Pesquisa Nacional em Saúde de 2019 (PNS 2019). Verificou-se a prevalência de obesidade e foram realizados testes de associação e risco com indicadores sociodemográficos, alimentares, de atividade física, de percepção em saúde e de doenças crônicas. A prevalência de obesidade no país foi de 20,13%, com maiores frequências no sexo feminino e em regiões mais industrializadas. Além disso, as taxas de obesidade foram maiores entre indivíduos inativos fisicamente, bem como entre aqueles com percepção de qualidade de vida pior ou com diagnóstico de alguma doença crônica. Conclui-se que estudos que busquem verificar a prevalência de obesidade e fatores associados são importantes para orientar políticas públicas que impactem na diminuição de sobrepeso e obesidade no país.

Referências

Abbade, E. B. (2021). Evolução da obesidade e doenças crônicas não transmissíveis nas populações das capitais do Brasil entre 2006 e 2018. Medicina (Ribeirão Preto), 54(1), e171413. https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2021.171413

ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). (2016). Diretrizes brasileiras de obesidade 2016.

ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). (2020). Mapa da obesidade. https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/

Cabral, U., & Cândido, J. (2021). Um em cada quatro adultos do país estava obeso em 2019; Atenção Primária foi bem avaliada. 1. Epub ahead of print October, 20.

Campos, C. G., Silva, A. P., Camargos, M. A. S., de Queiroz, S. A., de Almeida, J. C., & Casali, C. C. C. (2018). Efeitos dos exercícios aeróbico e resistido em pacientes cardiopatas. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, 17(1), 10-18. https://doi.org/10.33233/rbfe.v17i1.2362

Canuto, M. D. D. P., Silva, A. V. L., Martins, J. V., Fonseca, M. D. M., Guimarães, N. S., Soares, A. D. N., & Gomes, J. M. G. (2021). Abdominal obesity-related risk factors in children from public schools of Barbacena, Minas Gerais, Brazil. Revista Paulista de Pediatria, 40. https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2020354.

Dias, P. C., Henriques, P., Anjos, L. A. D., & Burlandy, L. (2017). Obesity and public policies: the Brazilian government’s definitions and strategies. Cadernos de saúde publica, 33 (7). https://doi.org/10.1590/0102-311X00006016.

Exercício físico x atividade física: você sabe a diferença? (2020). Saúde Brasil. https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-exercitar-mais/exercicio-fisico-x-atividade-fisica-voce-sabe-a-diferenca#:~:text=Quando%20a%20atividade%20f%C3%ADsica%20%C3%A9,estamos%20falando%20do%20exerc%C3%ADcio%20f%C3%ADsico.&text=Ou%20seja%2C%20todo%20exerc%C3%ADcio%20f%C3%ADsico,f%C3%ADsica%20%C3%A9%20um%20exerc%C3%ADcio%20f%C3%ADsico

IBGE (2021). Manual de Entrevista de Saúde. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Jeremias-Martins, E., & Chatkin, J. M. (2019). Todos os que param de fumar ganham peso? Estudo prospectivo de coorte do mundo real. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 45 (1). https://doi.org/10.1590/1806-3713/e20180010.

Ky, S. K., Bhat, P. K. R., & Sorake, C. J. (2021). Double trouble: a pandemic of obesity and COVID-19. The Lancet Gastroenterology & Hepatology, 6(8), 608. https://doi.org/10.1016/S2468-1253(21)00190-4.

Malta, D. C., Felisbino-Mendes, M. S., Machado, Í. E., Passos, V. M. D. A., Abreu, D. M. X. D., Ishitani, L. H., ... & Naghavi, M. (2017). Risk factors related to the global burden of disease in Brazil and its Federated Units, 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, 20, 217-232. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700050018.

Medeiro, S. A., França, L. H. D. F., & Menezes, I. V. (2021). Motivos Psicossociais para Cirurgia Bariátrica em Adultos Jovens e mais Velhos. Psicologia: Ciência e Profissão, 41, 1-16. https://doi.org/10.1590/1982-3703003222218.

Neves, S. C., Rodrigues, L. M., Bento, P. A. D. S. S., & Minayo, M. C. D. S. (2021). Risk factors involved in adolescent obesity: an integrative review. Ciência & Saúde Coletiva, 26, 4871-4884. https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.30852019.

Nilson, E. A. F., Andrade, R. D. C. S., de Brito, D. A., & de Oliveira, M. L. (2020). Costs attributable to obesity, hypertension, and diabetes in the Unified Health System, Brazil, 2018. Pan American Journal of Public Health, 44. https://doi.org/10.26633/RPSP.2020.32.

Martins, K. P. dos S., Santos, V. G. dos, Leandro, B. B. da S., & Oliveira, O. M. A. de. (2021). Transição nutricional no Brasil de 2000 a 2016, com ênfase na desnutrição e obesidade. Asklepion: Informação Em Saúde, 1(2), 113–132. Recuperado de https://asklepionrevista.info/asklepion/article/view/22.

Santos, D. S., Carneiro, M. S., Silva, S. C. M. E., Aires, C. N., Carvalho, L. J. S., & Costa, L. C. B. (2019). Nutritional transition in adolescence: an approach of the last 10 years. REAS/EJCH, 20, e477.

Schommer, V. A., Barbiero, S. M., Cesa, C. C., Oliveira, R., Silva, A. D., & Pellanda, L. C. (2014). Excesso de peso, variáveis antropométricas e pressão arterial em escolares de 10 a 18 anos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 102, 312-318. https://doi.org/10.25248/reas.e477.2019.

Simões, T. C., Meira, K. C., Santos, J. D., & Câmara, D. C. P. (2021). Prevalence of chronic diseases and access to health services in Brazil: evidence of three household surveys. Ciência & Saúde Coletiva, 26, 3991-4006. .https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.02982021.

Sociedade Brasileira de Pediatria – Departamento de Nutrologia (2019). Obesidade na infância e adolescência – Manual de Orientação/Sociedade Brasileira de Pediatria. 3ª. Ed. São Paulo: SBP.

Souza, E. B. (2010). Transição nutricional no Brasil: análise dos principais fatores. Cadernos UniFOA, 5(13), 49-53. https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v5.n13.1025.

Volp, A.C.P., Brito, C.J., Roas, A.F.C.M., Córdova, C., & Ferreira, A.P. (2012). Estilo de vida e síndrome metabólica: exercício e tabagismo como moduladores da inflamação. J Heal Sci Inst, 30(1), 68. https://repositorio.unip.br/journal-of-the-health-sciences-institute-revista-do-instituto-de-ciencias-da-saude/estilo-de-vida-e-sindrome-metabolica-exercicio-e-tabagismo-como-moduladores-da-inflamacao/.

Downloads

Publicado

13/02/2023

Como Citar

MAINARDES, J.; MULLER, E. V. .; MARTINS, C. M. . Prevalência da obesidade e fatores associados na população brasileira. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e28312240176, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.40176. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40176. Acesso em: 14 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde