Manejo pré e pós-operatório do paciente com trauma crânio-maxilo-facial
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40228Palavras-chave:
Trauma maxilofacial; Fraturas faciais; Gerenciamento inicial; Manejo cirúrgico.Resumo
As lesões faciais, em particular as lesões dos tecidos moles e fraturas dos ossos faciais, ocorrem frequentemente como resultado de colisões com veículos automotores, quedas, agressões violentas e colisões durante atividades recreativas, como andar de bicicleta. Embora ocasionalmente ocorram como lesões isoladas, elas são mais comumente associadas a outras lesões graves. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi descrever o manejo pré e pós-operatório do paciente com trauma crânio-maxilo-facial, bem como descrever condutas que auxiliem o profissional a estabelecer o correto diagnóstico, determinando, conjuntamente, o seu prognóstico. Para a construção deste artigo foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, com auxílio do gerenciador de referências Mendeley. Os artigos foram contemplados entre os anos de 2000 a 2022. O manejo da face lesada tem passado por grandes mudanças após uma maior compreensão do processo de cicatrização e com os avanços da tecnologia. Os resultados são consideráveis melhor do que há 30 anos como uma avaliação mais abrangente e gestão agora é possível. Entretanto, atualmente ainda existem desafios para restaurar consistentemente os pacientes traumatizados de volta à sua forma e função pré-lesão, mas isso nem sempre é possível. Maior compreensão e desenvolvimento melhoraram significativamente os resultados, embora ainda exista controvérsia em algumas áreas.
Referências
Błaszczyk, B., Studziński, M., & Ładziński, P. (2019). Coincidence of craniocerebral and craniofacial injuries. Journal of Cranio-Maxillo-Facial Surgery : Official Publication of the European Association for Cranio-Maxillo-Facial Surgery, 47(2), 287–292. https://doi.org/10.1016/j.jcms.2018.11.024
Bobian, M. R., Hanba, C. J., Svider, P. F., Hojjat, H., Folbe, A. J., Eloy, J. A., & Shkoukani, M. A. (2016). Soccer-Related Facial Trauma: A Nationwide Perspective. The Annals of Otology, Rhinology, and Laryngology, 125(12), 992–996. https://doi.org/10.1177/0003489416668195
Eng, J., & Sivam, S. (2022). General Overview of the Facial Trauma Evaluation. Facial Plastic Surgery Clinics of North America, 30(1), 1–9. https://doi.org/https://doi.org/10.1016/j.fsc.2021.08.001
Hatef, D. A., Cole, P. D., & Hollier, L. H. J. (2009). Contemporary management of pediatric facial trauma. Current Opinion in Otolaryngology & Head and Neck Surgery, 17(4), 308–314. https://doi.org/10.1097/MOO.0b013e32832d95a0
Hussain, K., Wijetunge, D. B., Grubnic, S., & Jackson, I. T. (1994). A comprehensive analysis of craniofacial trauma. The Journal of Trauma, 36(1), 34–47. https://doi.org/10.1097/00005373-199401000-00006
Marciani, R. D., & Gonty, A. A. (1993). Principles of management of complex craniofacial trauma. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery : Official Journal of the American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons, 51(5), 535–542. https://doi.org/10.1016/s0278-2391(10)80511-7
Miller, B. L., Waller, J. L., & McKinnon, B. J. (2011). Craniofacial injuries due to golf cart trauma. Otolaryngology--Head and Neck Surgery : Official Journal of American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery, 144(6), 883–887. https://doi.org/10.1177/0194599810396790
Morris, L. M., & Kellman, R. M. (2013). Complications in facial trauma. Facial Plastic Surgery Clinics of North America, 21(4), 605–617. https://doi.org/10.1016/j.fsc.2013.07.005
Nam, A. J., Davidson, E. H., & Manson, P. N. (2020). 1.1 - Assessment of the Patient With Traumatic Facial Injury (A. H. Dorafshar, E. D. Rodriguez, & P. N. B. T.-F. T. S. Manson (eds.); pp. 1–15). Elsevier. https://doi.org/https://doi.org/10.1016/B978-0-323-49755-8.00009-8
Peeters, N., Lemkens, P., Leach, R., Gemels, B., Schepers, S., & Lemmens, W. (2016). Facial trauma. B-ENT, Suppl 26(2), 1–18.
Pereira, A., Shitsuka, D., Parreira, F., & Shitsuka, R. (2018). Método Qualitativo, Quantitativo ou Quali-Quanti. In Metodologia da Pesquisa Científica. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 28 março 2020.
Perry, M. (2009). Maxillofacial trauma-Developments, innovations and controversies. Injury, 40(12), 1252–1259. https://doi.org/10.1016/j.injury.2008.12.015
Pueringer, J., Cohn, J. E., Othman, S., Shokri, T., Ducic, Y., & Sokoya, M. (2021). Tennis-related adult maxillofacial trauma injuries. The Physician and Sportsmedicine, 49(1), 64–67. https://doi.org/10.1080/00913847.2020.1768451
Scheyerer, M. J., Döring, R., Fuchs, N., Metzler, P., Sprengel, K., Werner, C. M. L., Simmen, H.-P., Grätz, K., & Wanner, G. A. (2015). Maxillofacial injuries in severely injured patients. Journal of Trauma Management & Outcomes, 9, 4. https://doi.org/10.1186/s13032-015-0025-2
Souza, M. R. F., Gonçalves, M. W. A., de Souza, G. M., Fernandes, I. A., Falci, S. G. M., & Galvão, E. L. (2022). Oral and maxillofacial trauma in women assaulted by men: Systematic review and meta-analysis. Journal of Stomatology, Oral and Maxillofacial Surgery, 101321. https://doi.org/https://doi.org/10.1016/j.jormas.2022.10.020
Streubel, S.-O., & Mirsky, D. M. (2016). Craniomaxillofacial Trauma. Facial Plastic Surgery Clinics of North America, 24(4), 605–617. https://doi.org/10.1016/j.fsc.2016.06.014
Suhaym, O., Houle, A., Griebel, A., Miloro, M., & Callahan, N. (2021). The Quality of the Evidence in Craniomaxillofacial Trauma: Are We Making Progress? Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, 79(4), 893.e1-893.e7. https://doi.org/https://doi.org/10.1016/j.joms.2020.12.004
Tung, T. C., Chen, Y. R., Santamaria, E., Chen, C. T., Lin, C. J., & Tsai, T. R. (1998). Dislocation of anatomic structures into the maxillary sinus after craniofacial trauma. Plastic and Reconstructive Surgery, 101(7), 1904–1908. https://doi.org/10.1097/00006534-199806000-00019
Vallarta-Rodríguez, R. A., Moreno-Pizarro, E., Garza-Elizondo, C. A. de la, & Vallarta-Compeán, S. (2022). Craniofacial trauma: Experience in private hospital care during the pandemic provoked by SARS-CoV-2. Cirugia y Cirujanos, 90(4), 497–502. https://doi.org/10.24875/CIRU.22000139
Yang, J.-R., Kuo, C.-F., Chung, T.-T., & Liao, H.-T. (2019). Increased Risk of Dementia in Patients with Craniofacial Trauma: A Nationwide Population-Based Cohort Study. World Neurosurgery, 125, e563–e574. https://doi.org/https://doi.org/10.1016/j.wneu.2019.01.133
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 João Alves dos Santos Neto; Ana Letícia de Albuquerque Oliveira ; Euza Maria Pereira Almeida ; Roberval Ferreira da Silva; Ricardo Miranda de Paula; Laís Lopes de Oliveira ; Severino de Souza Barroso Júnior ; Emmanuel Borba de Paula ; Evanio da Silva; Carlos Daniel dos Santos Sodré
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.