Alterações clínicas em crianças com toxoplasmose congênita na cidade de Cascavel/PR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.41939

Palavras-chave:

Toxoplasmose; Gestação; Toxoplasma gondii; Alterações clínicas.

Resumo

A toxoplasmose, uma antropozoonose causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, é uma infecção frequente em todo o mundo. Na maioria dos casos, não traz repercussões importantes para o paciente, exceto em indivíduos imunodeprimidos e fetos, os quais podem apresentar graves sequelas. A principal fonte de infecção materna é a ingestão do parasita na forma de bradizoíta, contido em carnes ou em seus produtos crus ou malcozidos. A transmissão fetal relaciona-se diretamente à idade gestacional na qual ocorreu a infecção materna, sendo maior o risco no terceiro trimestre. Sabe-se que a infecção pelo protozoário nas crianças pode apresentar-se de diversas formas, variando de morte após o nascimento, sobrevida com dano cerebral ou doença leve à subclínica, frequentemente com alteração ocular. O estudo foi realizado por 1 (um) ano, com análise de prontuários, sendo realizada uma análise estatística descritiva qualitativa e quantitativa, de crianças nascidas entre os anos 2019 a 2021 foram diagnosticados com toxoplasmose congênita. O método de seleção das pacientes foi feito por meio do diagnóstico de toxoplasmose congênita confirmado ao qual pacientes são acompanhadas no Centro Especializado De Doenças Infecto-Parasitárias (CEDIP) da cidade de Cascavel/PR. O estudo buscou avaliar as alterações clínicas em crianças com toxoplasmose congênita.

Referências

Bichara, C. C., Andrade, G. M. Q. & Lago, E. G. (2014). Toxoplasmose Congênita. In: Souz, W. & Belfort Jr, R. Toxoplasmose & Toxoplasma gondii [online]. Editora Fiocruz, 2014. 10, 137-155

De Carvalho, A. M., Lima, J. S., De Lima, M. S., & Mota, C. d. (2014). Diagnóstico laboratorial da toxoplasmose congênita. Revista Ciência Saúde Nova Esperança. 12(1), 90–97.

Ducournau, C., Moiré, N., Carpentier, R., Cantin, P., Herkt, C., Lantier, I., & Dimier-Poisson, I. (2020). Effective nanoparticle-based nasal vaccine against latent and congenital toxoplasmosis in sheep. Frontiers in Immunology, 11, 2183.

Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Toxoplasmose e gravidez. FEBRASGO; 2021

Filho, C. A., Lagrec, L. C., Oliveira de Jesus, N., Corvaro, C. P., Ferrarini, M. A., Monteiro, A. I., & Frasson de Azevedo, M. (2017). Alterações auditivas em crianças expostas à toxoplasmose. Revista CEFAC. 19(3), 330-339

Ministério da Saúde. (2020). Nota Técnica Ministério da Saúde. No14/2020COSMU/ CGCIVI/DAPES/SAPS/MS

Oréfice, F., Filho, R. C., Barboza, A. L., Oréfice, J. L., & Calucci, D. (2010). Toxoplasmose ocular adquirida Toxoplasmose ocular pós-natal. Revista brasileira de oftalmologia. 69 (3), 184-207.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf

Remington, J. S., Thulliez, P., & Montoya, J. G. (2004). Recent Developments for Diagnosis of Toxoplasmosis. Journal of Clinical Microbiology, 42(3), 941– 945. https://doi.org/10.1128/JCM.42.3.941-945.2004

Severino, A. J. (2018). Metodologia do trabalho científico. Ed. Cortez.

Sociedade Brasileira de Pediatria. (2020). Toxoplasmose Congênita.

Souza, C. Z., Marchioro, A. A., Rafael, K., Araújo, S. M., & Falavigna-Guilherme, A. L. (2015). Aborto espontâneo e toxoplasmose ocular em um casal infectado com Toxoplasma gondii. Scientia Medica, 25(3), ID21119-ID21119.

Souza, S. T. (2010). Toxoplasmose congênita: uma revisão bibliográfica. LUME UFRGS. http://hdl.handle.net/10183/28225

Downloads

Publicado

31/05/2023

Como Citar

SPONCHIADO, M. P. .; SILVA, A. B. da . Alterações clínicas em crianças com toxoplasmose congênita na cidade de Cascavel/PR. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 6, p. e0612641939, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i6.41939. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41939. Acesso em: 18 maio. 2024.

Edição

v. 12 n. 6

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Copyright (c) 2023 Mariana Pastre Sponchiado; Alliny Beletini da Silva

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.