Tapembol nas aulas de educação física: de brincadeira a esporte não convencional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.41943

Palavras-chave:

Tapembol; Educação Física; Escola; Esporte.

Resumo

O objetivo do estudo foi investigar a percepção de estudantes sobre a modalidade Tapembol de uma escola em Santana-AP e apresentar um relato do criador da modalidade sobre o esporte. Realizou-se um estudo de abordagem qualitativa, de cunho exploratório e descritivo. Buscaram-se informações em algumas bases de dados utilizando a palavra Tapembol e identificaram-se apenas dois artigos científicos tratando do assunto. A pesquisa foi organizada em três etapas: assinatura do TCLE pelos pais dos alunos, assinatura do Termo de Assentimento pelos estudantes e a coleta de dados. A amostra foi composta por 200 alunos da etapa do Ensino Fundamental que responderam um questionário que versava sobre a modalidade pesquisada. Os resultados indicaram que os alunos ainda conhecem pouco sobre a modalidade e que há um interesse grande por parte dos alunos em participar das aulas e pela temática do Tapembol. Os resultados indicaram ainda conforme relato do criador da modalidade, que o Tapembol é um esporte de fácil realização, inclusivo e com boa jogabilidade, características estas que facilitam a participação dos alunos nas aulas. Conclui-se que o Tapembol nas aulas de Educação Física ainda é uma modalidade em expansão e que há necessidade de realização de mais estudos para difundir e se conhecer mais sobre este esporte.

Biografia do Autor

Alisson Vieira Costa, Universidade Federal do Amapá

Doutor em Educação Física pela Universidade de Brasília (UnB)

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

Departamento de Educação (DED)

Marcela Fabiani Silva Dias, Grupo Madre Tereza

Professora de Educação Fisica pela Universidade Federal do Amapá 

Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Amapá 

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Grupo Madre Tereza

Sabrina dos Santos Barbosa, Grupo Madre Tereza

Professora de Educação Física pela Faculdade de Macapá (FAMA)
Especialista em Fisiologia do Exercício pela Faculdade de Macapá (FAMA)
Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Grupo Madre Tereza (GMT)

Referências

Amstel, N. A. V, Bueno, I. A. S. & Marchi Júnior, W. (2021). Políticas públicas e gestão de novos esportes no Brasil: o caso do futsac. Corpoconsciência, Cuiabá-MT, 25(03): 168-187.

Andrade, M. M. (2014). Introdução à metodologia do trabalho científico. (10a ed.) Atlas.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.

Brasil. (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. MEC.

Canan, F. (2019). Repensando um modelo de classificação dos jogos esportivos: uma proposta Inicial. Educación Física y Ciencia, 22(01): 1-22.

Carvalho, J. P. X, Barcelos, M. & Martins, R. L. D. R. (2020). Infraestrutura escolar e recursos materiais: desafios para a educação física contemporânea. Revista Humanidades e Inovação, 7(10): 219-237.

Cisne, M. D. N., Fernandes, M. P. R., Ferreira, G. C., Ferreira, H. S., Borges, L. N., Barroso Junior, F. S. & Cavalcante, J. S. (2022). O zaccarobol nas aulas de educação física escolar: uma experiência com alunos do ensino fundamental. Research, Society and Development, 11 (16): 1-10.

Costa, I. S. & Tiengo, R. C. O. (2014). O tapembol como uma possibilidade de conteúdo básico na educação física escolar. Trabalho de conclusão de curso (Educação Física). Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais. Muzambinho – MG.

Dopp, E. V. O., Nascimento, W. G. & Martins, M. (2015). As relações de poder na educação física do ensino médio. 11º Congreso Argentino de Educación Física y Ciencias, Ensenada, Argentina. En Memoria Académica, 1(01): 1-16.

Farias, U. S., Nogueira, V. A., Sousa, C. A. & Maldonado, D.T. (2019). Educação Física escolar no ensino fundamental: o planejamento participativo na organização didático-pedagógica. Motrivivência, Florianópolis, 31(58): 01-24.

Fú, H. S. (2021). O ensino do sorvebol nas aulas de Educação Física em tempos de pandemia. Brazilian Journal of Development, 7(12): 121206-121220.

Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2017). Fundamentos de metodologia científica. (8a ed.), Atlas.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.

Rocha, M. A. C. (2018). Manual de iniciação. Ensinando a ensinar: história, ambientação, recreativos, módulos, circuitos, o jogo. Caeté – MG, 1(01): 1-20.

Rocha, M. A. C., Prudente, P. L. G. & Medina, A. C. R. (2010). Tapembol – um jogo para a educação física. III Congresso Internacional Cotidiano – diálogos sobre diálogos. 1(01): 1-9.

Severino, A. J. (2018). Metodologia do trabalho científico. (24a ed.), Cortez.

Silva, I. E. & Souza, D. S. G. (2022). Desafios e aprendizagens ao ministrar aulas na educação de jovens e adultos. 7º Encontro das licenciaturas. Educação em foco, 1(01): 1-5.

Soler, R. (2003). Educação Física escolar. Sprint.

Sousa, D. A. S. & Santiago, M. L. E. (2018). Recursos didáticos e de infraestrutura: reflexo sobre as aulas de educação física em escolas públicas na cidade de Miguel Alves-PI. Revista do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica. Universidade Federal do Piauí, 6(02): 34-44.

Tibúrcio, V. J. & Bernardes, C. R. (2017). O Tapembol como Prática Pedagógica Inovadora da Educação Física Escolar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 8(02): 134-148.

Tomita, A. S. F. & Canan, F. (2019). A utilização de modalidades esportivas não tradicionais em aulas de educação física escolar. Corpoconsciência, Cuiabá-MT, 23(02): 13-25.

Downloads

Publicado

02/06/2023

Como Citar

COSTA, A. V. .; DIAS, M. F. S. .; BARBOSA, S. dos S. . Tapembol nas aulas de educação física: de brincadeira a esporte não convencional. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 6, p. e2012641943, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i6.41943. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41943. Acesso em: 18 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde