O papel das células CAR-T na imunoterapia da leucemia linfoblástica aguda de células B: revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42035Palavras-chave:
Leucemia linfoblástica aguda; Células CAR-T; Receptor quimérico de antígeno; Imunoterapia.Resumo
Introdução: A terapia com células CAR-T para malignidades hematológicas, especialmente de células B, têm demonstrado resultados promissores e vem configurando-se como alternativa para a prática clínica da leucemia linfoblástica aguda. Objetivo: Avaliar a eficácia, segurança e aplicabilidade da terapia com células CAR-T na imunoterapia da leucemia linfoblástica aguda de células B (LLA-B). Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão sistemática norteado pelo método PRISMA. Foram utilizadas as bases de dados PubMed e BVS para busca de ensaios clínicos de fase I e II, publicados entre 2013 e 2023, com os descritores “células CAR-T” ou “receptor quimérico de antígeno” e “imunoterapia” ou “tratamento” e “leucemia linfoblástica aguda” e “células B”. Resultados: Foram identificados 2.204 relatos. Destes, 13 preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos no estudo. Taxas elevadas de resposta foram observadas, com remissão completa e morfológica entre 40-100%. Ocorrência da síndrome de liberação de citocinas de qualquer grau entre 80-85%, síndrome grave de 16-26% e efeitos neurotóxicos graves de 28-42% entre os pacientes, ainda que imunomediados e favoráveis à segurança da terapia. Conclusão: A imunoterapia com células CAR-T demonstrou potente atividade antileucêmica, com um perfil de toxicidade bem definido e favorável a segurança da terapia, levando à aprovação de um produto de células CAR-T para tratamento da LLA-B recidiva/refratária.
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