Avaliação do sistema anestésico bucal sem agulha

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42255

Palavras-chave:

Anestesia; Ansiedade; Medo.

Resumo

A administração da anestesia local em pacientes com fobia de anestesia com agulha pode suceder em reações ansiosas, encontrando-se relatos de reações alérgicas, que levam o profissional a optar por preparações para a anestesia local menos efetivas em sessões de tratamento subsequentes, ou resultando no paciente submeter-se a tratamentos de altos custos e improdutivos. O medo do paciente pela anestesia local convencional pode resultar no uso inadequado da anestesia pelo profissional cirurgião-dentista, dificultando ainda mais o tratamento em pacientes que possuem fobia de anestesia. Pensando no medo de seringa agulhada e a sensação da injeção anestésica de muitos pacientes, a Odontologia vem buscando maior conforto, com uso de anestésicos tópicos, óxido nitroso, bem como aparelhos que injetam anestesia computadorizada e sistema de injeção sem agulhas. O objetivo do presente estudo é avaliar o método de injeção sem agulha e a percepção de pacientes sobre a utilização do mesmo. Como metodologia, foram utilizados questionários objetivos contendo perguntas como: medo de agulha, intensidade da dor, preferência do método sem agulha e outras, para avaliar as impressões dos pacientes e campos a serem preenchidos pelo profissional aplicador. Diante dos resultados obtidos no presente estudo, é possível constatar que 83,33% dos pacientes que relataram ter medo de agulha, preferem usar o sistema anestésico bucal Comfort-in ao invés da anestesia com agulha convencional. Conclui-se que o uso do Comfort-in em pacientes que possuem medo de agulha se mostrou mais eficaz, neste estudo, se comparado ao método convencional.

Referências

Anderson, Z. N., Podnos, S. M. & Shirley-King, R. (2003). Patient Satisfaction During the Administration of local anesthesia using a computer controlled local anesthetic delivery system. Dermatology Nursing, Pitman, 15(4), 329-330.

Anestesia sem dor, Morpheus. (2012). http://www.anestesiasemdor.com.br/omorpheus.html

Arapostathis, K. N., Dabarakis, N. N., Coolidge, T., Tsirlis, A. & Kotsanos, N. (2010). Comparison of acceptance, preference, and efficacy between jet injection INJEX and local infiltration anesthesia in 6 to 11 year old dental patients. Anesth Prog. 57, 3–12.

Baxter, J. & Mitragotri, S. (2006). Needle-free liquid jet injections: mechanisms and applications. Expert Rev Med Devices, 3, 565–639.

Brunton, A.P., McLean, M., Vedagiri, S., Mckeage, J., Ruddy, B., Weatherly, K., White, D., Taberner, A. & Loch, C. (2022). Jet injection needle-free dental anaesthesia: Initial findings, Journal of Dentistry. 122, 104-165.

Cardoso, C. S. (2011). Escalas de satisfação com o atendimento às doenças cardiovasculares: Cardiosatis - usuário equipe. Ciência & Saúde Coletiva. 16(1), 1401- 1407.

Dabarakis, N. N., Alexander, V., Tsirlis, A. T., Parissis, N. A. & Nikolaos, M. (2007). Needle-less local anesthesia: clinical evaluation of the effectiveness of the jet anesthesia Injex in local anesthesia in dentistry. Quintessence Int. 2007, 38, 572–578.

Glassman, P .R. (1988). Common beliefs, attitutes, and behaviors of fearful dental patients. Calif. Dent Inst Cont Ed, 26, 10-17.

Gordon, D., Heimberg, R. G., Tellez, & M.,Ismail, I. A. (2013). Journal of Anxiety Disorders. A critical review of approaches to the treatment of dental anxiety in adults. 27(4), 365-378.

Günther, H. (2003). Como Elaborar Um Questionário. Série Planejamento De Pesquisa Nas Ciências Sociais. 1, 1-15.

Helena, B. D., Francisco, G. J., Ruth, M. A. & Luís Jorge, B. D. (2010). Estudio comparativo entre el sistema Anaeject® y la jeringa anestésica convencional en cuanto al dolor percebido durante la inyección y la preferencia del paciente en cuanto al tipo de inyección. Odontología Pediátrica, 9(1), 61-80.

Kleinknechtl, R. A., Klepac, R. K. & Alexander, L. D. (1973). Origins and characteristics of fear of dentistry. J. Am. Dent, 86, 842-848.

Kumar, S. (2015). Sistemas de administração mais recentes para anestesia local em odontologia. J Pharm Sci Res, 7, 252–257.

Makade, C. S., Shenoi, P. R. & Gunwal, M. K. (2014). Comparison of acceptance, preference and efficacy between pressure anesthesia and classical needle infiltration anesthesia for dental restorative procedures in adult patients. J Conserv Dent, 17, 169–74.

Melbach, A. (2000). Anestesia eletrônica com injetor automatizado. Revista Gaúcha de Odontologia, 48(4), 197- 200.

Misch, C. E.; Qu, X., & Bidez, M. W. (1999). Mechanical properties of trabecular bone in the human mandible: implications for dental implant treatment planning and surgical placement. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, 57(6), 700-706.

Mohizin, A. & Kim, J. K. (2018). Current engineering and clinical aspects of needle-free injectors: a review. J Mech Sci Technol, 32, 5737–5784.

Ocak, H., Akkoyun, E. F., Çolpak, H. A., Demetoğlu, U., Yücesoy, T. & Kılıç, E. (2020). Is the jet injection effective for teeth extraction? J Stomatol Oral Maxillofac Surg. 121, 19–24.

Pasquali, L. (1998). Princípios de elaboração de escalas psicológicas. Rev Psiq Clin, 25(5), 206-213.

Physio Farma Medical, Comfort-In. (2016). http://www.pfmedical.com.br/comfort-in.

Picciani, B. L. S. (2014). Sedação inalatória com óxido nitroso/oxigênio: uma opção eficaz para pacientes odontofóbicos. Revista Brasileira de Odontologia. 71(1), 72-75.

Somani, R. & Zaidi, I. (2011). No needles. No Tears. Engaging smiles for children. Indian Journal of Dental Sciences, 3(1), 28-30.

Szmuk, P., Szmuk, E. & Ezri, T. (2005). Use of needle-free injection systems to alleviate needle phobia and pain at injection. Expert Rev Pharmacoecon Outcomes Res, 5, 467–544.

Verdonck, L. (2010). Een overzicht van de beschikbare computergestuurde anesthesie-apparaten in de tandheelkunde. Dissertação de Mestrado - Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, Universidade de Gent.

Downloads

Publicado

25/06/2023

Como Citar

ANJOS, K. R. dos .; SIMOURA, F. H. .; VASCONCELOS, F. Avaliação do sistema anestésico bucal sem agulha. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 6, p. e23512642255, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i6.42255. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42255. Acesso em: 24 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde