Toxina botulínica no tratamento de pacientes com disfunção temporomandibular e cefaleia: Uma revisão de escopo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i3.45119Palavras-chave:
Síndrome da disfunção da articulação Temporomandibular; Cefaleias primárias; Migrânea; Toxina botulínica tipo A.Resumo
Disfunção temporomandibular (DTM) e cefaleias são temas desafiadores em saúde e representam a segunda causa de dor crônica facial na população mundial. Apresentam convergências no tratamento, sendo a toxina botulínica recurso de segunda linha para casos refratários. Com o objetivo de mapear as informações sobre o tema, foi realizada esta revisão de escopo utilizando-se os elementos do acrônimo PCC para a formulação da pergunta: “O que se tem produzido na literatura sobre o uso da toxina botulínica A em pacientes com DTM e cefaleia refratários à terapia inicial?”. A população foi definida por portadores de DTM e cefaleias, no conceito utilizou-se a toxina botulínica A para o contexto de pacientes refratários ao tratamento. As bases de dados utilizadas foram: Pubmed, LILACS, Cochrane e a literatura cinzenta. Dois pesquisadores, de forma cega, utilizaram o gerenciador de referências Rayyan para julgamento dos critérios de inclusão e exclusão dos artigos. Variados desenhos de estudos foram incluídos dentro, sem restrição de idioma ou ano de publicação. As discordâncias foram resolvidas por um terceiro avaliador. Os artigos selecionados para leitura seguiram para extração de dados. Os estudos não apresentaram uniformidade em seus desenhos e não houve consenso nos resultados. A melhora da dor foi observada em mais de 80% dos estudos, enquanto o aumento de abertura da boca foi o dado que apresentou resultados mais controversos. Análise da qualidade de vida permaneceu como uma lacuna inexplorada.
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