Investigando o enigma relacionado às alternativas de tratamento da Diabetes Mellitus Gestacional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i2.45191

Palavras-chave:

Metformina; Insulina; Diabetes Mellitus Gestacional.

Resumo

Objetivo: Elucidação da dúvida em questão de um antidiabético que tenha uma boa eficácia e segurança em gestante e que possa ser usado como segundo plano para pacientes que por algum viés não podem ou não querem realizar o seu tratamento com a insulina; esclarecer as medicações mais usadas para tratar a DMG, tanto por eficácia quanto por desejo do paciente. Além disso, trazer informações sobre a doença em questão.  Métodos: A pesquisa conta como principal meio de coleta de dados as plataformas google acadêmico, Pubmed, Scielo, Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). O método de escolha foi avaliado em cima de pontos positivos e negativos de ambas as medicações, a eficácia e segurança. Resultados e discussão: A insulina tem necessidade de altas doses diárias e dificuldade na autoadministração, estresse decorrentes ao seu uso e ganho de peso dificultam a adesão à insulinoterapia. A metformina demonstra como benefícios a diminuição de partos prematuros e de cesarianas, diminuição da obesidade materna e com menos resultados de macrossomia, icterícia e hipoglicemia. Mais mulheres no grupo da metformina do que no grupo da insulina afirmaram que escolheriam receber novamente o tratamento atribuído. Conclusão: A metformina tem se mostrado eficiente no controle da glicemia, segura para as gestantes e sem indícios de teratogenicidade. A insulina ainda continua sendo a droga de primeira escolha por ser uma molécula com pequena passagem placentária e seu baixo risco imunogênico.

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Publicado

03/03/2024

Como Citar

PEREIRA, L. Q. F. .; SANTOS, T. F. dos . Investigando o enigma relacionado às alternativas de tratamento da Diabetes Mellitus Gestacional. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 2, p. e14113245191, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i2.45191. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45191. Acesso em: 23 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde