Formación Docente, práctica supervisada y el cuerpo: Biopoder y exclusión social

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49777

Palabras clave:

Biopoder, Cuerpo, Normalización, Formación de Profesores de Educación Física, Enseñanza y Aprendizagem.

Resumen

La investigación tiene como objetivo analizar cómo los estudiantes de Educación Física, del quinto al octavo semestre de la carrera de Licenciatura en una institución del interior del Estado de Río de Janeiro, experimentan situaciones de constricción que ponen en duda su competencia técnica, como consecuencia de los estándares corporales ideales promovidos por los medios de comunicación. Se utilizaron un cuestionario en línea y entrevistas semiestructuradas como instrumentos de investigación. Las narrativas de los estudiantes sugieren que los discursos normativos —especialmente influenciados por el capitalismo y difundidos por los medios de comunicación— afectan la autoimagen y la percepción de la propia competencia técnica, mostrando así cómo el biopoder regula conductas y contribuye a la exclusión de sujetos que no se ajustan al modelo corporal hegemónico. El estudio indica que la formación en Educación Física debe ampliar el debate sobre la corporeidad con el fin de valorar la subjetividad, romper con percepciones reduccionistas y reconocer las dimensiones sociales y culturales que atraviesan el cuerpo.

Referencias

Alves, N. (2008). Decifrando o pergaminho – os cotidianos das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In I. B. de Oliveira & N. Alves (Orgs.), Pesquisa nos/dos/com os cotidianos escolares: sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP et Alii.

Andrade, N., Caldas, A. N., & Alves, N. (2019). Os movimentos necessários às pesquisas com os cotidianos. In I. B. de Oliveira, M. L. Süssekind, & L. Peixoto (Orgs.), Estudos do cotidiano, currículo e formação docente: Questões metodológicas, políticas e epistemológicas (pp. 19–46). Curitiba: CRV.

Brasil. Ministério da Saúde; Conselho Nacional de Saúde. (1986). 8ª Conferência Nacional de Saúde: Relatório Final. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/8_conferencia_nacional_saude_relatorio_final.pdf

Canguilhem, G. (2009). O normal e o patológico (6ª ed. rev.). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Castro, A. L. de. (2007). Culto ao corpo e estilos de vida: o jogo da construção de identidades na cultura contemporânea. Perspectivas: Revista de Ciências Sociais, 31.

Costa, E. M. de B., & Venâncio, S. (2004). Atividade física e saúde: discursos que controlam o corpo. Revista Pensar a Prática, 7(1), 59–74.

Debord, G. (2007). A sociedade do espetáculo (1ª ed.). Editora Contraponto.

Foucault, M. (1997). Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Editora Vozes.

Foucault, M. (2002). A arqueologia do saber (6ª ed.). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2014). A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970 (L. F. de A. Sampaio, Trad., 24ª ed.). São Paulo: Loyola.

Foucault, M. (2021). História da sexualidade I: a vontade de saber (12ª ed.). Editora Graal.

Garcia, Y. S. M., & Cortés, A. B. R. (2012). Imaginarios de belleza en estudiantes de Educación Física. Avances en Psicología Latinoamericana, 30(1), 108–117. http://www.scielo.org.co/pdf/apl/v30n1/v30n1a09.pdf

Ginzburg, C. (1989). Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história (F. Carotti, Trad.). Editora Companhia das Letras.

Goldenberg, M., & Ramos, M. S. (2002). A civilização das formas: o corpo como valor. In M. Goldenberg (Org.), Nu & vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca (pp. 19–40). Rio de Janeiro: Record.

Gonçalves, M. A. S. (2012). Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. Editora Papirus.

Grando, J. C. (Org.). (2001). A (des)construção do corpo. Blumenau: Edifurb.

Hernandes, N. (2006). A mídia e seus truques: o que o jornal, revista, TV, rádio e internet fazem para captar e manter a atenção do público. São Paulo: Contexto.

Larrosa, J. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, 19, 20–28.

Mançonaro, R. J. C. B. (2021). Imagem corporal em praticantes de musculação: uma abordagem fenomenológica.

Mota, J. da S. (2019). Utilização do Google Forms na pesquisa acadêmica. Revista Humanidades e Inovação, 6(12), 372–380. https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/1106

Najmanovich, D. (2001). O sujeito encarnado: questões para pesquisa no/do cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A.

Nascimento, M. (2012). Soberania, poder e biopolítica: Arendt, Foucault e Negri. Griot: Revista de Filosofia, 6(2), 152–169.

Novaes, J. de V., & Vilhena, J. de. (2018). O corpo que nos possui: corporeidade e suas conexões. Curitiba: Appris.

Oliveira, B. D., & Coelho Filho, C. A. de A. (2019). Fábrica de monstros: o “cuidado de si” em questão. Movimento, 25, e25090. https://doi.org/10.22456/1982-8918.89944

Oliveira, I. B. (2012). O currículo como criação cotidiana. Petrópolis, RJ: DP et Alii; Rio de Janeiro: FAPERJ.

Oliveira, I. B., & Sgarbi, P. (2008). Estudos do cotidiano & educação. Editora Autêntica.

Ortega, F. J. G. (2018). O corpo incerto. Editora Garamond.

Pais, J. M. (2003). Vida cotidiana: enigmas e revelações. Editora Cortez.

Palma, A., & Vilaça, M. M. (2010). O sedentarismo da epidemiologia. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 31(2).

Pereira, A. S. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Editora da UFSM.

Rech, C. R., Araújo, E. D. da S., & Vanat, J. do R. (2010). Autopercepção da imagem corporal em estudantes do curso de educação física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 24(2), 285–292.

Revel, J. (2006). Nas origens do biopolítico: de Vigiar e punir ao pensamento da atualidade. In J. Gondra & W. O. Kohan (Orgs.), Foucault 80 anos (pp. 51–62). Belo Horizonte: Autêntica.

Rodrigues, J. C. (2006). O tabu do corpo. Rio de Janeiro: Fiocruz.

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem. 20(2), 5-6.

Sacramento, I., Magalhães, T., & Abib, R. (2020). As musas fitness como corpos dóceis: uma análise de processos de normalização do corpo feminino na cultura contemporânea. Fronteiras – Estudos Midiáticos, 22, 81–93. https://doi.org/10.4013/fem.2020.223.07

Sant’Anna, D. B. de. (2001). Corpos de passagem: ensaios sobre a subjetividade contemporânea. São Paulo: Estação da Liberdade.

Santos, S. F. dos, & Salles, A. D. (2009). Antropologia de uma academia de musculação: um olhar sobre o corpo e um espaço de representação social. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 87–102.

Sfez, L. (1995). A saúde perfeita: críticas de uma utopia. Lisboa: Instituto Piaget.

Sousa, L. M. A., & Sanches, R. D. (2018). O corpo do/no discurso midiático das dietas: efeitos do novo e da novidade.

Venturini, I. V., et al. (2020). Musas fitness e a tríade corpo-consumo-felicidade. Movimento, 26.

Publicado

2025-10-23

Número

Sección

Ensenanza y Ciencias de la Educación

Cómo citar

Formación Docente, práctica supervisada y el cuerpo: Biopoder y exclusión social. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 10, p. e134141049777, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i10.49777. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/rsd/article/view/49777. Acesso em: 9 dec. 2025.