Vida y obra de Stella do Patrocinio: Eugenia y manicomio
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49817Palabras clave:
Eugenia, Mujeres, Locura, Lucha antimanicomial, Stella do Patrocinio.Resumen
Stella do Patrocínio fue una mujer negra de bajos recursos que vivió internada en hospitales psiquiátricos durante 30 años. En 2001, con la publicación de sus discursos, transcritos en poemas, Patrocínio se convirtió en una poeta cuya obra transmitió intensos relatos de su vida y sentimientos en el hospital psiquiátrico Colonia Juliano Moreira. Con base en esta autora, este estudio busca analizar la formación de los hospitales psiquiátricos, examinando el proceso histórico que estableció la eugenesia como ideología social y científica en Brasil —y Latinoamérica— principalmente durante la Antigua República. Se busca demostrar que esta ideología se establece a través de los preceptos de la higiene mental, con el objetivo de combatir la degeneración social y salvaguardar el modelo del "ciudadano ideal": blanco, adinerado, heterosexual y varón. Así, las personas que no encajaban en ese patrón eran consideradas “inadaptadas” y “peligrosas” y, por lo tanto, abandonadas por los mecanismos de poder del Estado en instituciones mentales, donde las relaciones están mediadas por la violencia, el abuso y la tortura, como demuestran los discursos de Stella do Patrocínio.
Referencias
Alves, L. C. (2010). O hospício nacional de alienados: Terapêutica ou higiene social? (Dissertação de Mestrado em História das Ciências e da Saúde). Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz.
Amarante, P. D. C., & Torre, E. H. G. (2001). A constituição de novas práticas no campo da atenção psicossocial: Análise de dois projetos pioneiros na Reforma Psiquiátrica no Brasil. Saúde em Debate, 25(58), 26–34.
Arbex, D. (2013). Holocausto brasileiro. Geração Editorial.
Azevedo, D. F. & Teixeira, F. C. (2008). Escrita da história e representação: sobre o papel da imaginação do sujeito na operação historiográfic». Topoi. (16): 68–90. ISSN 2237-101X. doi:10.1590/2237-101x009016003.
Birman, J. (1980). Sexualidade na instituição asilar. Achiamé.
Bessa Duarte, C. (2021). O estereótipo da loucura como instrumento de controle biopolítico sobre a mulher nos primeiros anos da república brasileira. Escrita da História, 1(15), 142–169.
Cançado, Maura Lopes. Hospício é Deus: diário I. (5. ed.). Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
Carvalho, S., Toneli, M. J. F., & Gesser, M. (2022). Sexualidade e manicômio: Notas sobre silenciamento e resistência. Revista Estudos Feministas, 30(2), e82061.
Chauí, M. (1980). O que é ideologia?
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n282061
Couto, R. C. C. M. (1994). Eugenia, loucura e condição feminina. Cadernos de Pesquisa, 90, 52–61.
Emmerick, R. (2007). Corpo e poder: Um olhar sobre o aborto à luz dos direitos humanos e da democracia (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Engel, M. (2018). Psiquiatria e feminilidade. In M. Del Priore (Org.), História das mulheres no Brasil (10ª ed.). Contexto.
Facchinetti, C., & Cupello, P. C. (2011). O processo diagnóstico das psicopatas do Hospital Nacional de Alienados: Entre a fisiologia e os maus costumes (1903–1930). Estudos e Pesquisas em Psicologia, 11(2), 697–718.
Facchinetti, C., Ribeiro, A., & Munoz, P. F. (2008). As insanas do Hospício Nacional de Alienados (1900–1939). História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 15(supl.), 231–242.
Figueirêdo, M. L. R., Delevati, D. M., & Tavares, M. G. (2014). Entre loucos e manicômios: História da loucura e a reforma psiquiátrica no Brasil. Caderno de Graduação – Ciências Humanas e Sociais, 2(2), 121–136.
Foucault, M. (1984). Microfísica do poder. Graal.
Foucault, M. (1999). História da loucura (8ª ed., J. T. Coelho Neto, Trad.). Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1961)
Foucault, M. (2007). História da loucura na Idade Clássica (J. T. Coelho Neto, Trad., 8ª ed., Coleção Estudos, 61). Perspectiva.
Foucault, M. (2011). Os anormais: Curso no Collège de France (1974–1975). Martins Fontes.
Garcia, C. C. (s.d.). Breve histórico do movimento feminista no Brasil. Goulart, M. S. B. (2006). A construção da mudança nas instituições sociais: A reforma psiquiátrica. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 1(1), 1–15.
Hirdes, A. (2009). A reforma psiquiátrica no Brasil: Uma (re)visão. Ciência & Saúde Coletiva, 14(1), 297–305.
Kehl, R. (1926, fevereiro 8). Quer casar? Pois consulte o médico primeiro! O Globo.
Kehl, R. (1936). Hereditariedade e eugenia. Companhia Editora Nacional.
Machado, G. C. A. (2011). A difusão do pensamento higienista na cidade do Rio de Janeiro e suas consequências espaciais. In Anais do XXVI Simpósio Nacional de História.
Machado, R. (1981). Ciência e saber: A trajetória da arqueologia de Foucault. Graal.
Magalhães, J. P. (1925). A eugenia e a mulher. Tipografia do Jornal do Brasil.
Mosé, V. (Org.). (2001). Reino dos bichos e dos animais é o meu nome (S. Patrocínio). Azougue Editorial.
Patrocínio, S. (2001). Reino dos bichos e dos animais é o meu nome (V. Mosé, Org.). Azougue Editorial.
Patrocínio, Stella do. Falatório - áudio 1 [transcrição]. Museu Bispo do Rosário. Disponível em: https://museubispodorosario.com/stella-do-patrocinio-memorias/
Peixoto, A. (1944). Problemas de eugenia. Imprensa Nacional. Puech, L. M. R. (1907). Gynecologia e alienação mental. Archivos Brasileiros de Psychiatria, Neurologia e Sciencias Affins, 3(2), 352–375.
Pereira, A. S. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.
Ramminger, T. (2002). A saúde mental do trabalhador em saúde mental: Um estudo com trabalhadores de um hospital psiquiátrico. Boletim da Saúde, 16(1), 115–125.
Roxo, H. B. B. (1907). Dos estados mentaes nas grandes nevroses. Archivos Brasileiros de Psychiatria, Neurologia e Sciencias Affins, 3, 247–263.
Sander, J. (2010). A caixa de ferramentas de Michel Foucault, a reforma psiquiátrica e os desafios contemporâneos. Psicologia & Sociedade, 22(2), 382–387.
Silva, T. D. M., & Garcia, M. R. V. (2019). Mulheres e loucura: A (des)institucionalização e as (re)invenções do feminino na saúde mental. Psicologia em Pesquisa, 13(1), 42–52.
Silva, V. (2022). Stella do Patrocínio e a literatura da loucura. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Stepan, N. L. (1990). Eugenia no Brasil, 1917–1940. In G. Hochman & D. Armus (Orgs.). Editora Fiocruz.
Trounson, Q. E. (1931). The literature reviewed. Eugenics Review, 13, 236–240.
Vasconcellos, V. C. (2008). A dinâmica do trabalho em saúde mental: Limites e possibilidades na contemporaneidade e no contexto da reforma psiquiátrica brasileira (Dissertação de Mestrado). Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro.
Zambenedetti, G., & Silva, R. A. N. (2008). A noção de rede nas reformas sanitária e psiquiátrica no Brasil. Psicologia em Revista, 14(1), 131–150.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Bella Bar Ballinger

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
