Percepções de graduandos de Enfermagem sobre a saúde digital
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49616Palavras-chave:
Saúde Digital, Enfermagem , Educação em Enfermagem , Ensino e Aprendizagem.Resumo
Objetivos: compreender a percepção dos graduandos de enfermagem sobre a SD. Método: Pesquisa de caráter transversal, exploratório e qualitativo, aplicada a graduandos do oitavo semestre de enfermagem de uma universidade em São Paulo. Resultados: No que tange à percepção da SD, 71,9% acreditam que a enfermagem está relacionada às questões digitais, 91,2% consideram fundamental o aprendizado dessas tecnologias. O prontuário eletrônico e a inteligência artificial foram destacados como prioritários, enquanto temas como monitoramento remoto e educação em saúde foram menos valorizados. Discussão: Os dados evidenciam a lacuna na formação acadêmica para a SD, com poucos conteúdos específicos no currículo. Embora reconheçam a relevância da tecnologia, muitos estudantes indicaram insegurança quanto à utilização prática das ferramentas digitais, refletindo uma insuficiência de capacitação. Conclusão: A pesquisa demonstrou a necessidade urgente de aprimorar a formação em SD para futuros enfermeiros, preparando-os para os desafios tecnológicos da prática clínica.
Referências
Anadem. (2024). Inteligência artificial na saúde. Recuperado de https://anadem.org.br/wp-content/uploads/2024/01/ANADEM-INTELIGENCIA-ARTIFICIAL-NA-SAUDE.pdf
Barcui, C. B., & Lima, P. M. O. (2018). Application on teledermoscopy in the diagnosis of pigmented lesions. International Journal of Telemedicine and Applications, 2018(1), 1–6. https://doi.org/10.1155/2018/1624073
Brasil. (2018). Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Recuperado dehttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm
Brasil. Conselho Federal de Enfermagem. (2022). Resolução COFEN nº 696/2022. Recuperado de https://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-696-2022/
Bublitz, S., Guido, L. A., Kirchhof, R. S., Neves, E. T., & Lopes, L. F. D. (2015). Perfil sociodemográfico e acadêmico de discentes de enfermagem de quatro instituições brasileiras. Revista Gaúcha de Enfermagem, 36(1), 77–83. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2015.01.48836
Camargo, L. N., & Da Luz, L. E. (2021). Os impactos da quarta revolução industrial na educação: contribuições de Byung-Chul Han. Revista Paranaense de Filosofia, 1(1), 1–12.
D’Agostino, M., et al. (2021). Toward a holistic definition for Information Systems for Health in the age of digital interdependence. Revista Panamericana de Salud Pública, 45, e143. https://doi.org/10.26633/RPSP.2021.143
Do Carmo, K. M., et al. (2024). Perfil da enfermagem brasileira sob a perspectiva de classe, gênero e raça/cor da pele. Cuadernos de Educación y Desarrollo, 16(3), e3549. https://doi.org/10.55905/cuadv16n3-015
Freitas, L. de F. N., Jacinto, A. K. de L., & Fernandes, J. M. A. (2024). Telenfermagem: implementação das teleconsultas em um hospital universitário. Research, Society and Development, 13(3), e14413345454. https://doi.org/10.33448/rsd-v13i3.45454
Genezini, B. de S. (2022). Tecnologias, desafios e barreiras para a transformação digital na saúde: uma revisão de literatura. Revista Valore, 7, 23–38. https://doi.org/10.22408/reva722022110923-38
Gonçalves, J. de, Araújo, P. F. de, Moreira, D. P., Soares, F. de M., Sales, D. S., Silva, A. Z. da, Freires, A. V. A. F., & Cavalcante, M. G. S. (2024). O uso da inteligência artificial no processo formativo de acadêmicos de enfermagem. Caderno Pedagógico, 21(7), e5593. https://doi.org/10.54033/cadpedv21n7-5593
Machado, M. H. (Coord.). (2017). Perfil da enfermagem no Brasil: relatório final: Brasil (Vol. 1). Rio de Janeiro: NERHUS – DAPS – ENSP/Fiocruz.
Ministério da Saúde. (2017). Estratégia e-saúde para o Brasil. Recuperado de http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/julho/12/Estrategia-e-saude-para-o-Brasil.pdf
Modesto, L. de J. B., et al. (2023). Prospecção de cursos em saúde digital no Brasil. Journal of Health Informatics, 15(especial). https://doi.org/10.59681/2175-4411.v15.iEspecial.2023.1098
Oliveira, D. L. de, Souza, T. O. de, & Medeiros, T. M. de. (2024). Caracterização dos estudantes de graduação em enfermagem durante a COVID-19: análise das dimensões étnico-raciais e socioeconômicas. Escola Anna Nery, 28, e20240029.
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), & Organización Mundial de la Salud (OMS). (2020). Situación de la enfermería en el mundo 2020. OMS.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.
Ramalho, B. A. P., et al. (2020). A utilização das tecnologias como ferramentas para formação dos estudantes de enfermagem. Journal of Medicine and Health Promotion, 5(3), 78–89.
Saho, M., Lomanto, G. A., Salviano, I. C. B., Reis, E. S., Dos Anjos, K. F., & Santa Rosa, D. O. (2021). Características sociodemográficas e acadêmicas de estudantes de enfermagem em formação profissional. Revista Enfermagem Contemporânea, 10(2), 280–288. Recuperado de https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/3892
Santos, A. F. dos, D’Agostino, M., Bouskela, M. S., Fernández, A., Messina, L. A., & Alves, H. J. (2014). Uma visão panorâmica das ações de telessaúde na América Latina. Revista Panamericana de Salud Pública, 35(5/6), 465–470. Recuperado de https://scielosp.org/pdf/rpsp/v35n5-6/25.pdf
Souza, C. H. A. de, Morbeck, R. A., Steinman, M., Hors, C. P., Bracco, M. M., Kozasa, E. H., et al. (2017). Barriers and benefits in telemedicine arising between a high-technology hospital service provider and remote public healthcare units: A qualitative study in Brazil. Telemedicine and e-Health, 23(6), 527–532. https://doi.org/10.1089/tmj.2016.0158
Shitsuka, R. et al. (2014). Matemática fundamental para tecnologia. (2ed). Editora Érica.
Weston, F. C. L., Paglioli, A. C. B., & Mesquita, M. W. (2023). Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e aplicabilidade para a Enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, 76(Supl. 3), e20230126. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2023-0126
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Ellen Maria Hagopian, Rachel Petronilio Silva, Thaís Araújo da Silva, Maria Do Socorro Cardoso dos Santos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
