Uso do ácido acetilsalicílico, expressão de marcadores da pré-eclâmpsia e doppler de artérias uterinas no segundo trimestre gestacional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49706Palavras-chave:
AAS, Predição, Pré-eclâmpsia.Resumo
A pré-eclâmpsia (PE) ocorre na gestação com hipertensão e proteinúria e está associada com morbimortalidade materna e fetal. Na fisiopatologia ocorre uma disfunção inflamatória vascular e placentária, alterando marcadores séricos e biofísicos. O Ácido Acetil Salicílico (AAS) pode prevenir a doença, reduzindo o processo inflamatório, assim objetivou-se analisar, se o uso do AAS interfere no doppler das artérias uterinas e nos marcadores séricos da PE de gestantes. Este foi um estudo transversal, envolvendo 71 gestantes entre 20 e 24 semanas e 06 dias de gestação, em maternidades potiguares. Aplicou-se questionários para caracterização da população; realização de ultrassonografia morfológica do 2º trimestre com avaliação do doppler das artérias uterinas e medição de níveis séricos de PlGF (do inglês: Placental Growth Factor). Os dados foram tabulados no Statistical Package for the Social Sciences – versão 4.2.2 para realização de análise descritiva e correlação de Spearman. O índice de massa corporal (IMC) médio da amostra foi de 31,02. Trinta e oito grávidas confirmaram uso do AAS e nesse grupo os valores do índice de pulsatibilidade (IP) médio das artérias uterinas foi de 1,03 e do PlGF 307,80, e naquelas que não utilizaram, os valores foram de 0,95 e 325,3, respectivamente. Nesse estudo, usar AAS não contribuiu para redução do IP das artérias uterinas e não houve diferença significativa da média do PIGF. Maiores estudos são importantes para confirmarem esses resultados.
Referências
Adibrata, M A; Sulistyono, A; & Ernawati. A. (2018). Role of aspirin dose in reducing uterine artery resistance in 16-24 weeks pregnant women with abnormal uterine artery resistance. Maj Obs Gin, Vol. 26 No. 3 December 2018 : 128-134
Antiwi, E. (2022). Systematic review of prediction models for gestational hypertension and preeclampsia, Supervision, Writing – review & editing, and Kerstin Klipstein-Grobusch, Formal analysis, Supervision, Writing – review & editing, 2022. V. 4.
Cecatti ,J G, Costa Ecatti, M L, Haddad, S M, Parpinelli, M A, & Souza, J P, (2016). Network for Surveillance of Severe Maternal Morbidity: a powerful national collaboration generating data on maternal health outcomes and care. BJOG : an international journal of obstetrics and gynaecology.; 2016, 123(6):946-53.
COBAS, (2023). Ensaio Elecsys PlGF COBAS. 2023. N. 1.
Dimitriadis E; Rolnik D L; Zhou W; Estrada-Gutierrez; Koga K; Francisco R P V; Whitehead C; Hyett J; Costa F S; & Nicolaides K. (2023). Pre-Eclampsia. Nature Reviews Disease Primers.
Dimitriadis, E; Rolnik, D L et al. (2023). Pre-eclampsia. Nature Reviews Disease Priemes. v.9. 2023
Horgan, R; Diab, Y H; Walle,r J; Abuhamad, A; & Saade, G. (2023). Low Dose Aspirin Therapy for the Prevention of Preeclampsia: Time to Reconsider our Recommendations? 2023. American Journal of Obstetrics and Gynecology.
ISUOG - (2021). International Society of Ultrasound in Obstetrics and Gynecology . Practice Guidelines (updated): use of Doppler velocimetry in obstetrics. Ultrasound Obstet Gynecol 2021, N. 33.
ISUOG (2018). Practice Guidelines: role of ultrasound inscreening for and follow-up of pre-eclampsia. 2018. Ultrasound Obstet Gynecol.
Khong, S L, & Kane, S C, (2015). Brenneck SPFirst-Trimester Uterine Artery Doppler Analysis in the Prediction of Later Pregnancy Complications. Disease Markers, [S.L.], v. 2015, p. 1-10,
Khong, S L, Kane, S C, & Brenneck, S P. (2015). First-Trimester Uterine Artery Doppler Analysis in the Prediction of Later pregnancy Complications. Disease Markers Volume Article ID 679730, 2015 10 pages.
Langley‐Evans, S C, Pearce, J, & Ellis, S. (2022). Overweight, obesity and excessive weight gain in pregnancy as risk factors for adverse pregnancy outcomes: A narrative review. 2022. Journal of Human Nutrition and Dietetics. doi: 10.1111/jhn.12999
Loardi, C, Fratelli, N, Mazzoni, G, & Orabona, R. (2021). Uterine artery Doppler for the prediction of outcome in pregnancies complicated by hypertensive disorders of pregnancy. Pregnancy Hypertension Available online, 2021 16 September
Lopez, O, Rosario ,G, Gutierrez, M, & Mauricio, L. (2015). Características epidemiológicas y obstétricas de las mujeres diagnosticadas con preeclampsia grave en sala de Alto Riesgo Obstétrico Hospital Carlos Roberto Huembes Enero- Diciembre 2014. Other thesis, Universidad Nacional Autónoma de Nicaragua, 2015. Managua.
Mello, A B Q B, & Nunes, C P. (2019). Rastreamento de pré-eclâmpsia: novas perspectivas. Revista de Medicina de Família e Saúde Mental, 2019, Vol. 1. Nº2.
Murtoniemi, K.; Vahlberg, T , Hämäläinen, E, Kajantie; Pesonen; Räikkönen, K; Taipale, P; Villa, P M; & Laivuori, H. (2018). The effect of low-dose aspirin on serum placental growth factor levels in a high-risk PREDO cohort. 2018. Pregnancy Hypertension.
Peraçoli, J C, Costa, M L, Cavalli, R C, de Oliveira, L G, Korkes, H A, Ramos, J G L, Martins-Costa, S H, de Sousa, F L P, Cunha Filho, E V, & Mesquita, M R S.. (2023). Pre-clâmpsia, Protocolo 2023. Rede Brasileira de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez.
Permatasari, D I; Triawanti; Yunanto, A; & Arifin, S. (2023). The Relationship of Age and Obesity with The Event of Preeclampsia in Pregnant Women. Jurnal Berkala Kesehatan. 2023; 9(1): 1-9
Rastrepo, F H, Hernandez, F, Perrila, N, & Sanchez, L M. (2017). Biomarcadores moleculares: una nueva herramienta en el diagnóstico de la preeclampsia. Clínica e Investigación en Ginecología y Obstetricia, 2017 Volume 44, Issue 2, April–June, Pages 66-72
Roberge, S; Bujold, E; & Nicolaides, K H. (2018). Aspirin for the prevention of preterm and term preeclampsia: systematic review and metaanalysis. 2018. American Journal of Obstetrics & Gynecology.
Rodriguez, M, Couve-perez, C, S A N Martin, S, Martinez, F, & Lozano, C. (2018). Perinatal outcome and placental apoptosis in patients with late-onset pre-eclampsia and abnormal uterine artery Doppler at diagnosis. Ultrasound Obstet Gynecol.; 2018, 51(6):775-82.
Rolnik, D L; Syngelaki, A; Neil O’Gorman; Wrigh,t D; Poon, L C; Kypros, H. & Nicolaides. (2023). ASPRE trial: effects of aspirin on mean arterial blood pressure and uterine artery pulsatility index trajectories in pregnancy. 2023. Ultrasound Obstetrics and Gynecology.
Rolnik, D L, Syngelaki, A, O’Gorman, N, & Wright, D. (2023). ASPRE trial: effects of aspirin on mean arterial blood pressure and uterine artery pulsatility index trajectories in pregnancy. Ultrasound Obstet Gynecol; 2023. 61: 691–697.
Rolnik, D L; Nicolaides, K H; & Poon, L C. (2020). Prevention of preeclampsia with aspirin, 2020. American Journal of Obstetrics & Gynecology.
Sá, C P N, Jiménez, M F, Wengrover ,M, & Arlindo, E M. (2022). Evaluation of Angiogenic Factors (PlGF and sFlt-1) in Pre-eclampsia Diagnosis Rev Bras Ginecol Obstet 2020; 42(11):697–704.
Sharma, N; Srinivasan, S; Jayashree, K. S; & Nadhamuni, K. (2017). Role of Aspirin in High Pulsatility Index of Uterine Artery: A Consort Study. 2017. The Journal of Obstetrics and Gynecology of India.
Sousa, Á. (2019). Coeficiente de correlação de Pearson e coeficiente de correlação de Spearman. O que medem e em que situações devem ser utilizados?. «Correio dos Açores: Matemática», 21 de Março de 2019, p. 19.
Stepan, H, Galindo, A, Hund ,M, et.al. (2023). Clinical utility of sFlt-1 and PlGF in screening, prediction, diagnosis and monitoring of pre-eclampsia and fetal growth restriction. Ultrasound Obstet Gynecol 2023; 61: 168–180
Vieira ,M C; Poston, L; Fyfe, E; Gillet, A; Kenny, L C; Robert, C T; Baker, P N; Myers, J E; Walker, J J; McCowan, L M; North, R A, & Pasupathy,
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Bianca Caroline da Cunha Germano, Brismark Goes da Rocha, Juliana Dantas de Araújo Santos Camargo, Dany Geraldo Kramer, Ricardo Ney Oliveira Cobucci

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
