Interações entre Humanos e Fauna Silvestre em Maringá (PR): Coexistir para conservar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.49835

Palavras-chave:

Animais, Conservação, Educação ambiental, Ensino de ciências, Importância ecológica, Resgates.

Resumo

A expansão urbana e a presença de áreas verdes dentro das cidades têm favorecido o contato entre humanos e animais silvestres, tornando essencial a compreensão desses encontros para garantir uma convivência equilibrada. Este estudo investigou a presença da fauna silvestre em áreas urbanas de Maringá, Paraná, e a percepção da população em relação a esses animais. Foram aplicados questionários a moradores próximos ao Parque do Ingá e Bosque II, na cidade de Maringá-PR, além da coleta de dados junto a órgãos responsáveis pelo resgate de animais, como o Grupamento de Bombeiros, ao Instituto Água e Terra (IAT) e ao Centro de Atendimento à Fauna Silvestre (CAFS) do município. A pesquisa considerou as principais espécies avistadas, as atitudes dos moradores diante dos encontros e seu nível de conhecimento sobre a importância ecológica da fauna local. Os resultados indicaram que muitos habitantes desconhecem o papel ecológico dessas espécies e, apesar de estarem habituados à presença dos animais, ainda há receio por parte de alguns moradores. Além disso, identificou-se um aumento no número de resgates de animais silvestres nas proximidades das áreas verdes estudadas, reforçando a necessidade de ações educativas e estratégias de manejo para minimizar impactos e promover a conservação da biodiversidade. A pesquisa destaca a importância da educação ambiental como ferramenta fundamental para sensibilizar a população e fomentar práticas que favoreçam a coexistência entre humanos e fauna silvestre em ambientes urbanos.

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Publicado

2025-11-02

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas

Como Citar

Interações entre Humanos e Fauna Silvestre em Maringá (PR): Coexistir para conservar. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 11, p. e11141149835, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i11.49835. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/rsd/article/view/49835. Acesso em: 5 dez. 2025.