Problematizaciones foucaultianas al teletrabajo: gubernamentalidad y autocuidado en la experiencia de los servidores del Poder Judicial

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40268

Palabras clave:

Michel Foucault; Trabajo; Salud mental.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo problematizar, a la luz de los conceptos de gubernamentalidad y autocuidado elaborados por Foucault, los efectos del teletrabajo en la salud mental de los servidores públicos que ejercen su profesión en forma de teletrabajo integral en un Tribunal de Justicia de la región. Noreste de Brasil. Es una investigación cualitativa sustentada por el método de experimentación entendido en una perspectiva foucaultiana. En la recolección de datos se utilizó como instrumentos un cuestionario sociodemográfico y la técnica de entrevista narrativa individual, dando a los participantes la oportunidad de expresar libremente sus vivencias en la oficina central. Los resultados muestran tanto los efectos (nocivos) sobre la salud mental, como el aumento de la ansiedad y la angustia resultante de la presión para alcanzar los objetivos de productividad, así como los efectos (positivos) sobre la calidad de vida, como la reducción del estrés, las prácticas de actividad, actividad física y expansión de la vida familiar. De esta forma, el estudio arroja luz sobre la realización de nuevas investigaciones, ante el aumento global de la adherencia al home office en el universo corporativo.

Citas

Alves, M. F. & Dutra, L. Z. (2022). Teletrabalho/home office: riscos quanto as condições de trabalho, impactos e responsabilidades dos empregadores. Revista Jurídica Editora Mizuno, 1(2).

Anastácio, L. P. F. (2017). Governo das condutas: técnica e reflexão em Foucault. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil.

Areosa, J. (2019). O mundo do trabalho em (re)análise: um olhar a partir da psicodinâmica do trabalho. Laboreal, 15(2), 0–24. https://doi.org/10.4000/laboreal.15504

Candiotto, C. (2010). A governamentalidade política no pensamento de Foucault. Filosofia Unisinos, 11(1), 33–43. https://doi.org/10.4013/fsu.2010.111.03

Crosselli, L. E. (2009). História da Violência nas Prisões. Liberdades, 2, 87-89.

De Souza Filho, A. (2007). Foucault: o cuidado de si e a liberdade, ou a liberdade é uma agonística. IV Coloquio Internacional Michel Foucault, Santa Catarina, Brasil.

Ferreira Neto, J. L. (2008). A experiência da pesquisa e da orientação: uma análise genealógica. Fractal: Revista de Psicologia, 20(2), 533–546. https://doi.org/10.1590/S1984-02922008000200017

Ferreira Neto, J. L. (2015). Pesquisa e Metodologia em Michel Foucault. Psicologia Teoria e Pesquisa, 31: 411-420.

Fimyar, O. (2009). Governamentalidade como Ferramenta Conceitual na Pesquisa de Políticas Educacionais. Educação & Realidade, 34(2), 35–56.

Foucault, M. (1987). Vigiar e Punir (20ª ed.). Rio de Janeiro: Vozes.

Foucault, M. (2004). A ética do cuidado de si como prática da liberdade [Entrevista a H. Becker, R Former-Betancourt, & A. Gomez-Müller em 20 de janeiro de 1984]. Ditos e escritos V (E. Monteiro & IAD Barbosa, Trads.). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2006a). A hermeneutica do Sujeito. (2a edição, trads. Márcio Alves da Fonseca & Salma Tannus Muchail). São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2006b). Governamentalidade. Ditos e escritos IV (2a edição). Rio de Janeiro: Forense.

Foucault, M. (2016). A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

França, G. M. (2014). A influência das novas tecnologias de comunicação e informação nas novas formas de trabalho: o teletrabalho. 5o Simpósio Internacional de Ciberjornalismo, 5, 1–18. Disponível em: http://www.ciberjor.ufms.br/ciberjor5/files/2014/07/greicy.ciberjor3.pdf

Furtado, M., & Szapiro, A. (2012). Promoção da saúde e seu alcance biopolítico: o discurso sanitário da sociedade contemporânea. Saúde e Sociedade, 21(4), 811–821. https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000400002

Kroetz, K., & Ferrano, J. L. S. (2019). A governamentalidade como ferramenta analítica em Michel Foucault. Conjectura Filosofia e Educação, 24(2019), 76–91. https://doi.org/10.18226/21784612.V24.E019005

Mourilhe, F. (2013). Cuidado de si e aufklärung caminhos para a vida como obra de arte. Rio de Janeiro: Imagem Pensamento.

Narayanan, L., Menon, S., & Plaisent, M. (2017). Telecommuting: The Work Anywhere, Anyplace, Anytime Organization in the 21 st Century. Journal of Marketing and Management, 8(2), 47.

Nardi, H. C., & Ramminger, T. (2012). Políticas públicas em saúde mental e trabalho: desafios políticos e epistemológicos. Psicologia: Ciência e Profissão, 32(2), 374–387. https://doi.org/10.1590/s1414-98932012000200008

O’Keefe, P., Caulfield, B., Brazil, W., & White, P. (2016). The impacts of telecommuting in Dublin. Research in Transportation Economics, 57, 13–20. https://doi.org/10.1016/j.retrec.2016.06.010

Ramminger, T., & Nardi, H. C. (2008). Subjetividade e trabalho: algumas contribuições conceituais de Michel Foucault. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 12(25), 339–346. https://doi.org/10.1590/S1414-32832008000200009

Rocha, C. T. M. da, & Amador, F. S. (2018). O teletrabalho: conceituação e questões para análise. Cadernos EBAPE.BR, 16(1), 152–162. https://doi.org/10.1590/1679-395154516

Rodrigues, A. P. K. (2018). Biopolítica e domesticação dos corpos a partir de Foucault. I Congresso Nacional de Biopolítica e Direitos Humanos. Ijuí, Brasil. Retrieved from https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/conabipodihu/article/view/9319

Santos, R. E. (2010). Genealogia da Governamentalidade em Michel Foucault. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Brasil.

Schünke, L. K., & Giongo, C. R. (2018). Atravessamentos políticos: A cultura organizacional e o sofrimento moral no serviço público. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho. 18(3), 449–456. https://doi.org/10.17652/rpot/2018.3.13870

Segre, M. & Ferraz, F. C. (1997). O conceito de saúde. Revista de Saúde Pública , 31 (5), 538-542. https://doi.org/10.1590/S0034-89101997000600016.

Taschetto, L. R. (2010). Cuidado de si: exercício de solidão ou prática social? Educação, Ciência e Cultura, 15(2), 81-94.

Veiga-Neto, A. (2007). Foucault & a Educação (2a edição). Belo Horizonte: Autêntica.

Publicado

13/02/2023

Cómo citar

MELO, G. J. de; SILVA, T. C. M. da . Problematizaciones foucaultianas al teletrabajo: gubernamentalidad y autocuidado en la experiencia de los servidores del Poder Judicial. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e28612240268, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.40268. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40268. Acesso em: 14 may. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales