O papel do enfermeiro na educação sexual dos adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22498Palavras-chave:
Saúde do adolescente; Educação em saúde; Anticoncepção; Infecções sexualmente transmissíveis.Resumo
O presente estudo tem como objetivo verificar o papel do enfermeiro no cuidado a saúde do adolescente, descrevendo ações prestadas para auxiliá-los em casos de gestação precoce, e enfatizar a importância de utilizar métodos contraceptivos para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com artigos já publicados, foram selecionados artigos de acordo com os critérios de inclusão. Após leitura e coleta de dados da temática, os resultados mostraram que adolescentes têm iniciado a relação sexual precocemente, apesar de terem conhecimento sobre o assunto abordado, existe uma porcentagem desse grupo vulnerável as infecções sexualmente transmissíveis, devido à diminuição e/ou a falta da orientação a saúde sexual. O apoio familiar e o acolhimento dos profissionais de saúde em casos de gravidez precoce é fundamental, para acompanhar a saúde da adolescente e do bebê durante as consultas, afim de prevenir os riscos na gestação que levem a complicações futuras. A troca de informações entre adolescentes e o enfermeiro é imprescindível, pois aprimora o conhecimento dos jovens e os aproxima dos profissionais de saúde, através das ações educativas. É necessário entender a realidade para que tenha intervenções objetivas, com resultado positivo e participação dos jovens em todo dinamismo, assim existindo diálogo e momento de reflexões das experiências vividas. Entende-se que para redução desses agravos é necessário que o enfermeiro elabore técnicas de ações educativas para despertar o interesse dos adolescentes e manter uma troca de saberes entre os grupos formados, assim proporcionando qualidade de vida e educação em saúde.
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