O papel do enfermeiro na educação sexual dos adolescentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22498

Palavras-chave:

Saúde do adolescente; Educação em saúde; Anticoncepção; Infecções sexualmente transmissíveis.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo verificar o papel do enfermeiro no cuidado a saúde do adolescente, descrevendo ações prestadas para auxiliá-los em casos de gestação precoce, e enfatizar a importância de utilizar métodos contraceptivos para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com artigos já publicados, foram selecionados artigos de acordo com os critérios de inclusão. Após leitura e coleta de dados da temática, os resultados mostraram que adolescentes têm iniciado a relação sexual precocemente, apesar de terem conhecimento sobre o assunto abordado, existe uma porcentagem desse grupo vulnerável as infecções sexualmente transmissíveis, devido à diminuição e/ou a falta da orientação a saúde sexual. O apoio familiar e o acolhimento dos profissionais de saúde em casos de gravidez precoce é fundamental, para acompanhar a saúde da adolescente e do bebê durante as consultas, afim de prevenir os riscos na gestação que levem a complicações futuras. A troca de informações entre adolescentes e o enfermeiro é imprescindível, pois aprimora o conhecimento dos jovens e os aproxima dos profissionais de saúde, através das ações educativas. É necessário entender a realidade para que tenha intervenções objetivas, com resultado positivo e participação dos jovens em todo dinamismo, assim existindo diálogo e momento de reflexões das experiências vividas. Entende-se que para redução desses agravos é necessário que o enfermeiro elabore técnicas de ações educativas para despertar o interesse dos adolescentes e manter uma troca de saberes entre os grupos formados, assim proporcionando qualidade de vida e educação em saúde.

Biografia do Autor

Weber de Santana Teles, Centro de Hemoterapia de Sergipe

Doutor em saúde e ambiente

Max Cruz da Silva, Faculdade Pio Décimo

Graduando em enfermagem

Ruth Cristini Torres, Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe

Doutora em saúde e ambiente

Marcel Vinícius Cunha Azevedo, Universidade Tiradentes

Mestre em saúde da família

Taíssa Alice Soledade Calasans, Universidade Tiradentes

Doutora em saúde e ambiente

Maria Hozana Santos Silva, Faculdade Ages de Medicina

Mestrado interdisciplinar em saúde e ambiente

Aline Barreto Hora, Centro Universitário Estácio de Sergipe

Mestre em saúde e ambiente

Ana Fátima Souza Melo de Andrade, Centro Universitário Estácio de Sergipe

Mestre em saúde e ambiente

Ângela Maria Melo Sá Barros, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre/doutoranda em enfermagem

Paulo Celso Curvelo Santos Junior, Universidade Tiradentes

Mestre em saúde e ambiente

Referências

Aparício, G. (2020). Estudo comparativo da percepção de resiliência por pais e crianças/adolescentes. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo. 33(20190178), 1-8.

Belfort, G. P. (2018). Determinantes do baixo peso ao nascer em filhos de adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva , Rio de Janeiro. 23(8), 2609-2620.

Brasil. (2019). Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990. Conanda. 5-230.

Borges, A. L. V. (2019) O início da vida sexual e contracepção em adolescentes brasileiros. Revista de Saúde Pública, São Paulo. 50(1), 1-11.

Cruz, M. N. M (2019). Vacina hpv: Percepção de adolescentes atendidos em uma unidade básica de saúde do amapá. Enfermagem em Foco. Macapá. 10(2), 136-141.

Felisbino, M. M. S. (2018). Análise dos indicadores de saúde sexual: e reprodutiva de adolescentes brasileiros, 2009, 2012 e 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo. 21(1),1-14.

Frizzo, G. B. (2019). Maternidade Adolescente: A Matriz de Apoio e o Contexto de Depressão Pós-Parto. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília. 35(3533), 1-13.

Gonçalves, L. F. F. (2016). Promoção de saúde com adolescentes em ambiente escolar: relato de experiência. Sanare, Ceará. 15(2).

Henriques, B. D., Rocha, R. L., & Madeira, A. M. F. (2010). Saúde do adolescente: o significado do atendimento aos profissionais da atenção primária do município de Viçosa, MG. Revista Médica de Minas Gerais, Minas Gerais. 20(3), 300-309.

Inácio, A. L. R., & Rasera, E. F. (2016). Repetição da "gravidez na adolescência" e do planejamento familiar. Psicologia, Saúde & Doenças, Lisboa. 17(2), 179-188.

Krabbe, E. C. (2016). Escola, Sexualidade, Práticas Sexuais e Vulnerabilidade: Para as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Revista Interdisciplinar de Ensino Pesquisa e Extensão.4(1).

Levandowski, D. C. (2016). Adolescência e HIV/AIDS: Uma análise bibliométrica da produção científica brasileira no período 1980-2013. Revista Adolescência e Saúde, Rio de Janeiro. 13(1).

Maranhão, T. A. (2017). Repercussão da iniciação sexual na vida sexual e reprodução de jovens de capital do Nordeste brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro. 22(12), 4083-4094.

Maranhão, T. A., Gomes, K. R. O., & Barros, I. D. C. (2016). Fatores preditores do abortamento entre jovens com experiência obstétrica. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo. 19(3).

Miura, P. O., Tardivo, L. S. D. L. P. C., & Barrientos, D. M. S. (2018). O desamparo vivenciado por mães adolescentes e adolescentes grávidas acolhidas institucionalmente. Ciência saúde coletiva, Rio de Janeiro. 23(5), 1601-1610.

Monteiro, M. D. O. P. (2015). Fatores associados à ocorrência de sífilis em: adolescentes do sexo masculino, feminino e gestantes de um Centro de Referência Municipal/CRM - DST/HIV/AIDS de Feira de Santana, Bahia. Revista Adolescência e Saúde, Rio de Janeiro.12(3), 21-32.

Monteiro, R. S. D. M. (2019). Ações educativas sobre prevenção de HIV/AIDS entre adolescentes em escolas. Enfermería Atual da Costa Rica, San José. 3(37), 206-222,

Neiva, S. L. (2018). Experiência de gravidez e aborto em crianças, adolescentes e jovens em situação de rua. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro. 23(4), 1055-1066.

Ferrari, M. (2008). Paulo Freire, o mentor da Educação para a consciência. Nova Escola.

Perry, P. A. P. A. G. (2012). Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro. 3, 1-1445.

Pinheiro, Y. T., Pereira, N. H., & Freitas, G. D. D. M. (2019). Fatores associados à gravidez em adolescentes de um município do nordeste do Brasil. Cadernos saúde coletiva, Rio de Janeiro, 27(4), 363-367.

Pompeo, D. A., Rossi, L. A., & Galvão, C. M. (2009). Revisão integrativa: etapa inicial do processo de validação de diagnóstico de enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, 22(4), 434-438.

Brasil. Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 - Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá outras providências.

Queiroz, M. V. O. (2027). Grupo de gestantes adolescentes: contribuições para o cuidado no pré-natal. Revista Gaúcha de Enfermagem. 37(2016), 1-7.

Rêgo, M. H., Cavalcanti, A., & Maia, E. (2018). Resiliência e gravidez na adolescência: uma revisão integrativa. Psicologia, Saúde & Doenças, Lisboa. 19(3), 710-723.

Saúde, M. D. (2013). Caderneta de Saúde da Adolescente: Ministério da Saúde. (2ª. ed.) Brasília: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. 4-50.

Silva, J. K. O., Anjos, D. F., Pimentel, P. S., Costa, I. M. G., & Fonseca, J. H. M. Identidade de gênero e orientação sexual: sexualidade no contexto escolar. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento , [S. l.]. 8(8), e12881182

Schaefer, R. (2018). Políticas de Saúde de adolescentes e jovens no contexto luso-brasileiro: especificidades e aproximações. Abrasco, Rio de Janeiro. 23(9), 2849-2857.

Silva, C. S. O. E. (2016). O adolescente na Estratégia Saúde da Família: uma revisão integrativa de literatura. Adolescência e Saúde, Rio de Janeiro. 13(3), 76-87.

Silva, R. C. D. (2015). O papel do enfermeiro como educador e pesquisador, e a integração entre prática baseada em evidências e educação permanente. Revista interdisciplinar da PUC Minas no Barreiro, Belo Horizonte. 5(10), 417-430.

Souza, M. T. D., Silva, M. D. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, São Paulo. 8(1), 102-106.

Downloads

Publicado

12/11/2021

Como Citar

RODRIGUES, S. M. da S. S. .; MELO, T. de A. .; SANTOS, C. B. P. .; TELES, W. de S. .; SILVA, M. C. da .; TORRES, R. C. .; AZEVEDO, M. V. C. .; CALASANS, T. A. S. .; SILVA, M. H. S. .; HORA, A. B. .; ANDRADE, A. F. S. M. de .; BARROS, Ângela M. M. S. .; SANTOS JUNIOR, P. C. C. . O papel do enfermeiro na educação sexual dos adolescentes . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 14, p. e503101422498, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i14.22498. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22498. Acesso em: 18 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde