Acurácia de testes funcionais para identificar idosos comunitários frágeis
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26766Palavras-chave:
Fragilidade; Idoso; Atenção primária à saúde.Resumo
Objetivo: Verificar a acurácia de testes funcionais na identificação de idosos frágeis em duas regiões diferentes. Métodos: Estudo observacional, descritivo e transversal com a participação de 120 idosos da comunidade. Fenótipo Fried e Edmonton Frail Scale foram utilizados para classificar a fragilidade e os testes Timed Up and Go (TUG) e velocidade de marcha para identificar os idosos frágeis. Resultados: Em Ribeirão Preto e Lagarto, idosos frágeis realizaram o teste TUG em um tempo maior que pré-frágeis (p = 0,001) e não frágeis (p < 0,001). Quanto à velocidade da marcha, os idosos frágeis apresentaram menor velocidade do que os não frágeis (p = 0,01). O teste TUG apresentou acurácia moderada para a identificação de idosos frágeis em Ribeirão Preto (AUC = 0,86, IC 95% 0,78 a 0,95, p < 0,001) e em Lagarto (AUC = 0,76, IC 95% 0,64 a 0,88, p = 0,001). A velocidade da marcha, por outro lado, não foi precisa para discriminar idosos frágeis. Os pontos de corte do TUG com maior sensibilidade e especificidade foram 11,5 segundos tanto para idosos residentes em Ribeirão Preto quanto para Lagarto. Conclusão: O TUG foi capaz de identificar idosos frágeis de duas regiões diferentes, mesmo quando foram aplicados dois métodos diagnósticos diferentes de fragilidade, destacando-se como uma triagem simples para ser utilizada na prática clínica.
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