Uma análise do híbrido “pintado da Amazônia” em cativeiro e o parasito branchiura (argulidae) carrapato do mar: um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.37753Palavras-chave:
Peixes Híbridos; Piscicultura; Parasito; Aspectos Sanitários; Levantamento de patógenos.Resumo
A produção de peixes híbridos é uma prática que vem sendo utilizada no Brasil. Visando o melhor desempenho de espécies híbridas, as pisciculturas vêm explorando cada vez mais esta técnica. Em algumas regiões do Brasil, tem sido produzido em grande escala o híbrido “pintado da Amazônia” ou “jundiara”, obtido do cruzamento entre fêmea cachara (Pseudoplatystoma punctifer) e macho jundiá da Amazônia (Leiarius marmoratus). Entretanto pesquisas que comprovem a vantagem zootécnica destes cruzamentos sobre as espécies parentais puras, são escassas e insuficientes, sendo necessários mais trabalhos sobre a morfologia, comportamento e desempenho desse híbrido. O objetivo do presente estudo é fazer um levantamento de patógenos sobre o parasito Branchiura nas diferentes fases da produção do hibrido “pintado da Amazônia”. A análise foi realizada em uma propriedade no estado de Rondônia, no município de Santa Luzia, linha P26, km 20. O estudo analisou os aspectos ligados à engorda, manejo em cativeiro, aspectos sanitários e fisiológicos do pintado da Amazônia, e também, as mudanças no meio ambiente que propiciem condições nas quais ectoparasitas Branchiura (Argulidae) se multipliquem podendo elevar a ocorrência de doença no pintado da Amazônia. Apesar das vantagens zootécnicas, a engorda do pintado da Amazônia deve ser monitorada, devendo realizar estudos mais aprofundados do seu desempenho, morfologia e o impacto ambiental provocado pela inclusão deste exemplar na natureza. Futuras comparações desses dados com as espécies parentais puras serão de vital importância na avaliação das vantagens e desvantagens da engorda desse híbrido no Brasil.
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