Aspectos clínicos, diagnóstico diferencial e tratamento de jovens com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.39941Palavras-chave:
Adolescente; Diagnóstico; Qualidade de vida; Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade; Terapêutica.Resumo
Introdução: O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurológica que dificulta o foco ou a atenção. É uma patologia frequentemente diagnosticada na infância, no entanto, em alguns casos não é identificada até a adolescência. Geralmente, existe um componente genético na fisiopatologia do TDAH, contudo, há outras causas que ainda não estão bem estabelecidas. Objetivo: Analisar aspectos clínicos, diagnóstico e o tratamento indicado para jovens diagnosticados com o TDAH. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com artigos selecionados nas bases de dados: National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados: De acordo com a revisão realizada, constatou-se que o TDAH é composto por dois grupos de sintomas principais: desatenção e hiperatividade-impulsividade. Além disso, esses sinais são características que muitas das vezes os pais ignoram, contribuindo para um diagnóstico tardio. Outrossim, adolescentes e adultos apresentam menos hiperatividade do que as crianças, todavia, existem um déficit significativo nas funções executivas, podendo comprometer o desenvolvimento intelectual deles. Conclusão: Podemos afirmar que os sintomas do TDAH variam conforme gênero, idade e o tipo do TDAH. Nesse viés, o tratamento também deve ser individualizado. Portanto, é de suma importância um diagnóstico prévio para que o jovem portador do TDAH tenha uma boa qualidade de vida, conforme previsto pela Organização Mundial de Saúde.
Referências
APA. (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: dsm-5. American Psychiatric Association (APA). 5ed. Ed. Artmed.
Araujo Junior, F. I. A. (2022). Leitura e escrita em crianças com alterações cognitivo-linguísticas durante a pandemia: visão dos familiares (Bachelor's thesis, Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Borges, A. C. T. U. & Oliveira, G. M. L. D. (2022). Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: Aspectos atuais em fisiopatologia. Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
Bukstein, O. (2021). Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em adultos: epidemiologia, patogênese, caracteristicas clinicas, curso, avaliação e diagnóstico. UpToDate. Março.
Castro, C. X. L., & de Lima, R. F. (2018). Consequências do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na idade adulta. Revista Psicopedagogia, 35(106), 61-72.
Cherolt, N. D. R. (2020). Défict de atenção e hiperatividade e os desafios no ensino e na aprendizagem em tempos de pandemia da Covid 19.
Copetti, J., Araujo, R. B., & Grimailoff, L. (2021). Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (tdah) e transtorno por uso de substâncias. Diretrizes para o Diagnóstico e Tratamento de Comorbidades Psiquiátricas e Transtornos por Uso de Substâncias.
Cupertino, R. B. (2019). Genética e neuroimagem no TDAH e fenótipos relacionados.
da Silva Donizetti, I. (2022). TDAH e a importância de um diagnóstico correto. Caderno Intersaberes, 11(32), 18-31.
da Silva, M. M., Vieira, M. R. V., Barcellos, G. M., Rocha, P. L. M., Assunção, D. S., Tonin, D. B., & Rezende, G. S. (2022). Revisão bibliográfica: TDAH em adultos. Brazilian Journal of Development,
Damasceno, M. M. S., Mazzarino, J. M., & Figueiredo, A. (2022). How Nature Affects The Behavior of ADHD Children: A Case Study in Northeastern Brazil. Ambiente & Sociedade, 25.
de Bastos, D. C., de Carvalho, L. L. D. C., Zibordi, V. M., Nascimento, H. B., & Palma, S. M. M. (2021). Transtorno bipolar pediátrico e TDAH comórbidos: relato de caso. Debates em Psiquiatria, 11, 1-13.
de Oliveira Côrtes, L. (2021). Transtorno Desafiador Opositor na Infância. Revista Portuguesa de Ciências e Saúde, 2(01), 1-11.
Haddad, A. H., Yazig, L., Resende, A. C., Areco, K. C. N., Semer, N. L., & Lotufo Neto, F. (2021). Personality impairment in children and adolescents with ADHD. Paidéia (Ribeirão Preto), 31.
Hora, A. F., Silva, S., Ramos, M., Pontes, F., & Nobre, J. P. (2015). The prevalence of ADHD: a literature review. Psicologia, 29(2), 47-62.
Lopes, J., Damasceno, A. B. P., da Costa, G. S., de Oliveira, V., de Barros Filho, V. A., & de Lima, J. C. M. G. (2022). A Influência da Pandemia da Covid-19 na Pronunciação de Sinais Neurológicos e Cognitivos de Crianças e Adolescentes com TDAH: Uma Revisão Integrativa. Brazilian Medical Students, 7(10).
Missawa, D. D. A., & Rossetti, C. B. (2014). Psicólogos e TDAH: possíveis caminhos para diagnóstico e tratamento. Construção psicopedagógica, 22(23), 81-90.
Navarro, N. M. (2012). Caracterización y evolución del TDAH en la atapa adulta. Cuadernos de Psiquiatría comunitaria, 11(2), 87-96.
Neto, M. R. L. (2009). TDAH ao longo da vida. Artmed Editora.
Paes, S. S. M., Renk, V. E., & Simão-Silva, D. P. (2021). The inclusion of students with ADHD–a decade of Special education guidelines in Santa Catarina: a model of beneficence?. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 30, 254-273.
Passos, A. M. P. (2022). Diagnóstico médico de transtorno e déficit de atenção e hiperatividade (tdah): lacunas e desafios. Repositório de Trabalhos de Conclusão de Curso.
Pelaz, A., & Autet, A. (2015). Epidemiología, diagnóstico, tratamiento e impacto del trastorno por déficit de atención e hiperactividad. Revista española de pediatría, 71(2), 57-98.
Rodillo, B. E. (2015). Trastorno por déficit de atención e hiperactividad (TDAH) en adolescentes. Revista Médica Clínica Las Condes, 26(1), 52-59.
Rusca-Jordán, F., & Cortez-Vergara, C. (2020). Trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH) en niños y adolescentes. Una revisión clínica. Revista de Neuro-Psiquiatría, 83(3), 148-156.
Schmitt, J. C., & Justi, F. R. D. R. (2021). A Influência de Variáveis Cognitivas e do TDAH na Leitura de Crianças. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 37.
Sobral, C. D. J. B. (2018). O TDAH em Adultos (Doctoral dissertation, PUC-Rio).
Souza, I. D. L. S., Faria, F. D. F., Anjos, E. G. C. D., Meneghelli, C. M., Fujita, T. D., Caron, L., & Ivatiuk, A. L. (2021). Relações entre funções executivas e tdah em crianças e adolescentes: uma Revisão sistemática. Revista Psicopedagogia, 38(116), 197-213.
Tassotti, C. (2015). TDAH: diagnóstico diferencial e tratamento.
Torres, J. M., Amorós, M. O., & Barceló, M. S. (2022). El TDAH en la etapa preescolar: Una revisión narrativa. Revista de Psicología Clínica con Niños y Adolescentes, 9(3), 5.
Cordeiro, A. M., Oliveira, G. M. de, Rentería, J. M., & Guimarães, C. A. (2007). Revisão sistemática: uma revisão narrativa. Revista Do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 34(6), 428–431.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Júlia de Oliveira Alves; Ana Carolina Nakao e Borges; Marcela Cardoso e Castro; Paula Marynella Alves Pereira Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
